Michael Schumacher: diferenças entre revisões

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Um mês depois, na pista montada no aeroporto de Diepholz, Schumacher voltou a ocupar um Mercedes no Alemão de Turismo. Da mesma equipe Zakspeed, carro número 20. Nos treinos, a mísera 21ª colocação. Pole-position para [[Jacques Laffite]], também da Mercedes. E abandono para Schumy, logo no começo. Na segunda bateria, largando novamente em 21º, uma atuação discreta até o 14ª lugar, posição final.
 
Os companheiros de Schumacher, Wendlinger e Frentzen, ingressaram na [[Fórmula 1]] por intermédio da Sauber Mercedes, mas a estreia de Schumy seria antecipada.
 
=== Participação na Fórmula 3000 Japonesa ===
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=== Fórmula 1 ===
==== A Era Benetton ====
Em {{anosF1|1991}} o piloto [[Bélgica|belga]] [[Bertrand Gachot]] foi preso por envolvimento em um acidente de trânsito. A Mercedes Benz viu uma oportunidade e pagou 300 mil dólares à Jordan [[Jordan Grand Prix|Jordan]] pela vaga que Schumacher assumiria no [[Grande Prêmio da Bélgica de 1991|Grande Prêmio da Bélgica]]. Schumacher foi convidado a disputar a prova e em apenas uma corrida chamou a atenção de [[Flavio Briatore|Flávio Briatore]] ao conquistar a sétima posição na classificação. Na largada, ele pula para a 4ª posição, mas um problema na embreagem fez com que o jovem alemão de 22 anos abandonasse a prova de forma prematura, mas o recado foi o suficiente. Briatore despediu o piloto brasileiro [[Roberto Pupo Moreno]] e contratou Schumacher, formando dupla com o tricampeão [[Nelson Piquet]] na [[Benetton Formula|Benetton]] a partir do [[Grande Prêmio da Itália de 1991|Grande Prêmio da Itália]] e logo de cara, o alemão termina em 5º lugar e os primeiros 2 pontos na carreira.
[[Imagem:Jordan 191 rain.png|thumb|esquerda|Schumacher testando um [[Jordan Grand Prix|Jordan 191]].]]
 
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Com apenas a vitória no [[Grande Prêmio de Portugal de 1993|GP de Portugal]], Schumacher termina a temporada de {{anosF1|1993}} em 4º com 52 pontos.
 
Em {{anosF1|1994}}, conquistou seu primeiro título mundial por apenas um ponto, após diversas polêmicas envolvendo as equipes [[WilliamsF1|Williams]] e Benetton, culminando no [[Grande Prêmio da Austrália de 1994|Grande Prêmio da Austrália]], onde colidiu seu carro contra o de [[Damon Hill]], numa controversa manobra. Neste mesmo ano, Schumacher havia sido banido por duas corridas. A [[Fédération Internationale de l'Automobile|FIA]], no entanto, foi acusada pela equipe Benetton de favorecer a Williams, tentando tornar a temporada mais competitiva. Ainda assim, é campeão pela primeira vez e a equipe Benetton consegue também estrear um piloto campeão, apesar de falhar com o título de construtores.
 
Mas a suspeita de irregularidades em várias equipes relativas a presença de ajuda eletrônica foi indicada após investigação envolvendo Ferrari, McLaren e Benetton. Nos treinos para o [[Grande Prêmio do Pacífico de 1994|GP do Pacífico]], em [[Circuito Internacional de Okayama|Aida]], a Ferrari admitiu ter usado controle de tração em seus dois carros, mas se retratou garantindo que não mais usaria o dispositivo eletrônico. Não houve punição por parte da FIA. Em [[Grande Prêmio de San Marino de 1994|Ímola]] (corrida que vitimou [[Ayrton Senna]]), a FIA encontrou softwares ilegais nos carros da Benetton e McLaren que inicialmente haviam se negado a entregar os seus códigos fonte. No entanto, beneficiando-se de uma brecha no regulamento - que dizia que os dispositivos jamais poderiam ser usados durante os GPs, mas não especificava sobre a possibilidade de existência dos mesmos -, a Benetton não pôde ser formalmente acusada, pois não houve provas de que esses mecanismos (Launch Control- Controle de Tração) tenham sido usados nos eventos oficiais. Já a McLaren, apesar de constatado o uso de um software ilegal durante o GP de San Marino não foi condenada pois a FIA considerou que a equipe acreditava que o dispositivo não era ilegal. Uma posterior investigação estava por ser iniciada quando a FIA descobriu que o técnico contratado tinha vínculos com a Benetton.
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Ainda houve outras punições impostas a Schumacher nesta temporada.
 
No [[Grande Prêmio da Grã-Bretanha de 1994|GP da Grã-Bretanha]], casa de seu adversário, foi punido com um "stop and& go" de 5 segundos por ultrapassagem em volta de apresentação. Schumacher daria 7 voltas na pista sem entrar nos boxes, o que motivou sua posterior desclassificação. Mesmo assim, Schumacher não abandonou o GP, cumprindo o stop & go nas voltas finais: a ideia de Flavio Briatore era que Schumacher, com tal punição, conseguisse o segundo lugar, mas o piloto perderia os pontos.
 
Esta decisão sofreu apelação pela equipe Benetton e foi anulada ainda durante a corrida, mas, apesar de anulada, acarretou nova punição inédita: banimento por duas corridas devido a desrespeito à bandeira preta. Um fato que coincidiria com as suspeitas dos dispositivos eletrônicos foi que a Benetton decidiu usar o carro reserva em ambas as etapas.
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[[Imagem:2006FOS 1994BenettonB194.jpg|thumb|250px|direita|[[Benetton Formula|Benetton-Ford B194]], carro que consagrou Michael Schumacher campeão mundial de F1 pela primeira vez na carreira.]]
 
Apesar das várias punições polêmicas e da guerra entre Benetton e FIA, pela primeira vez na história um piloto alemão foi consagrado campeão da Formula 1, e surpreendentemente com os motores [[Ford]] [[Zetec]] (algo que parecia impossível desde [[1982]] e que continua a ser nas temporadas atuais).
 
Em {{anosF1|1995}}, o piloto continua na equipe Benetton, agora equipada com motores [[Renault Sport F1|Renault]] mais potentes do que no ano anterior, e sagra-se bicampeão mundial com relativa facilidade, mesmo que o carro tenha tido alguns problemas de estabilidade durante a temporada. Este ano foi marcado pela espetacular vitória no [[Grande Prêmio da Bélgica de 1995|GP da Bélgica]], em que largara na 16ª posição. Sua equipe torna-se campeã de construtores.