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Um exemplo é a pronúncia de {{AFI|/ti/}} e {{AFI|/di/}}, predominante no [[português brasileiro]], como em "tia" {{AFI|[tʃiɐ]}} e "dia" {{AFI|[dʒiɐ]}}.
 
Uma das tendências mais notáveis do PB moderno é a palatalização, ou bilabização<ref>{{citar web | url=[http://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/fale/article/viewFile/6861/4993 |Letras título=de TítuloHoje, ainda''A nãopalatalização informadovariável (favordas adicionar)oclusivas |alveolares publicado=revistaseletronicasnum falar de português brasileiro e sua análise pela Teoria da Otimidade''], Porto Alegre, v.pucrs45, n.1, p.80-86, jan./mar.br }}2010</ref> de /d/ e /t/ na maioria das regiões; esses sons são pronunciados como [dʒ] e [tʃ] (ou [dᶾ] e [tᶴ]), respectivamente, antes de /i/. A palavra presidente, por exemplo, se fala [pɾeziˈdẽtᶴi] nas regiões brasileiras em que esse fenômeno ocorre, mas [pɾɨziˈdẽt(ɨ)] em Portugal. Essa pronúncia deve ter começado no Rio de Janeiro e ainda é frequentemente associada a essa cidade, mas atualmente é a norma em muitos outros estados e grandes cidades, como Belo Horizonte e Salvador. Recentemente, foi difundida para algumas regiões do estado de São Paulo (talvez pela imigração), onde é comum para a maioria dos falantes abaixo de 40 anos, em média. Sempre foi a norma na comunidade japonesa do Brasil, por ser também uma característica da língua japonesa. As regiões que ainda preservam o [ti] e o [di] não palatalizados se localizam principalmente no Nordeste e no Sul do país, por conta da influência maior do português europeu (no Nordeste) e do italiano e do espanhol (no caso do Sul).
 
{{referências}}