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Porto Rico tem nove portos em diferentes cidades em toda a ilha principal. O [[Porto de San Juan]] é o maior em Porto Rico, o porto mais movimentado do Caribe e o 10º mais movimentado nos Estados Unidos em termos de atividade comercial e movimento de carga, respectivamente.<ref name=PRPA2008-07-28 /> O segundo maior porto é o Porto das Américas em Ponce, atualmente em expansão para aumentar a capacidade de carga para 1,5 milhões de [[Unidade equivalente a 20 pés|TEUs]] por ano.<ref>{{citar web| url=http://www.portoftheamericas.com/about.project/overview.htm|título=About the Project – Overview|publicado=Port of the Americas Authority|acessodata=28 de julho de 2008}}</ref>
 
== Cultura ==
{{Artigo principal|Cultura de Porto Rico}}
[[Imagem:The_Colors_of_Old_San_Juan_(28488284470).jpg|thumb|Centro histórico de San Juan.]]
 
A cultura porto-riquenha moderna é uma mistura única de antecedentes culturais: incluindo [[europeus]] (predominantemente [[espanhóis]], [[italianos]], [[franceses]], [[alemães]] e [[irlandeses]]), [[africanos]] e, mais recentemente, [[estadunidenses]] e muitos [[sul-americanos]]. Um grande número de [[cubanos]] e [[dominicanos]] se mudaram para a ilha nas últimas décadas.
 
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Grande parte da cultura porto-riquenha se concentra na influência da música e foi moldada por outras culturas que se combinam com os ritmos locais e tradicionais. No início da história da música porto-riquenha, as influências das tradições espanhola e africana eram mais visíveis. Os movimentos culturais em todo o [[Caribe]] e [[América do Norte]] desempenharam um papel vital nas influências musicais mais recentes que chegaram a Porto Rico.<ref>Giovannetti, Jorge L. "Popular Music and Culture in Puerto Rico: Jamaican and Rap Music as Cross-Cultural Symbols", in ''Musical Migrations: Transnationalism and Cultural Hybridity in the Americas'', ed. Frances R. Aparicio and Cándida F. Jáquez, 81–98.</ref><ref>{{citar web|url=http://www.puertoricanmusictv.com/ |título=Puerto Rican Music TV |publicado=Puerto Rican Music TV |acessodata=14 de agosto de 2010}}</ref>
 
===Arquitetura===
[[Imagem:The_Colors_of_Old_San_Juan_(28488284470).jpg|thumb|Centro histórico de San Juan.]]
A arquitetura de Porto Rico demonstra uma ampla variedade de tradições, estilos e influências nacionais acumuladas ao longo de quatro séculos de domínio espanhol e um século de domínio norte-americano. [[Arquitetura colonial espanhola]], arte ibo-islâmica, ''art déco'', pós-moderna e muitas outras formas arquitetônicas são visíveis em toda a ilha. De cidade a cidade, há também muitas distinções regionais.
 
A Velha San Juan ''(Viejo San Juan)'' é um dos dois ''barrios'', além de Santurce, que compõe o município de San Juan de 1864 a 1951, quando foi anexada a antiga municipalidade independente de Río Piedras. Com sua abundância de lojas, lugares históricos, museus, cafés ao ar livre, restaurantes, casas graciosas, praças arborizadas, e sua antiga beleza e peculiaridade arquitetônica, a Velha San Juan é um ponto principal para o turismo local e interno. O distrito também é caracterizado por inúmeras praças públicas e igrejas, incluindo a Igreja de San José e a Catedral de San Juan Bautista, que contém o túmulo do explorador espanhol Juan Ponce de León. Abriga também a mais antiga escola católica para o ensino básico em Porto Rico, o Colégio de Pávulos, construído em 1865.
 
As partes mais antigas do distrito da Velha San Juan permanecem parcialmente cercadas por muros maciços. Várias estruturas defensivas e fortalezas notáveis, como o emblemático Forte San Felipe del Morro, o Forte San Cristóbal e o Palácio de Santa Catalina, também conhecido como La Fortaleza, atuaram como as principais defesas do assentamento, que sofreu numerosos ataques. La Fortaleza continua a servir também como a mansão executiva do governador de Porto Rico. Muitas das fortificações históricas fazem parte do Sítio Histórico Nacional de San Juan.
 
Durante a década de 1940, seções da Velha San Juan caíram em desuso, e muitos planos de renovação foram sugeridos. Houve até um forte impulso para desenvolver a Velha San Juan como uma "pequena Manhattan". Códigos de remodelação rigorosos foram implementados para impedir que novas construções afetem os temas arquitetônicos espanhóis coloniais comuns da cidade antiga. Quando uma proposta de projeto sugeria que o antigo convento carmelita em San Juan fosse demolido para erguer um novo hotel, o Instituto teve o prédio declarado como um edifício histórico e, em seguida, pediu que ele fosse convertido em hotel em uma instalação renovada. Foi assim que se tornou o Hotel El Convento na Velha San Juan. O paradigma de reconstruir e renovar a cidade antiga e revitalizá-la foi seguido por outras cidades das Américas, particularmente Havana, Lima e Cartagena das Índias.
 
O ''Ponce Creole'' é um estilo arquitetônico criado em Ponce, Porto Rico, no final do século XIX e início do século XX. Este estilo de edifícios porto-riquenhos é encontrado predominantemente em residências em Ponce que se desenvolveram entre 1895 e 1920. A arquitetura ''Ponce Creole'' se baseia fortemente nas tradições dos franceses, espanhóis e caribenhos para criar casas que foram especialmente construídas para suportar o calor. e o clima seco da região, e aproveitar as brisas do sol e do mar, características da costa do Mar do Caribe, no sul de Porto Rico. É uma mistura de madeira e alvenaria, incorporando elementos arquitetônicos de outros estilos, desde o revival clássico e o revival espanhol ao vitoriano.<ref>Randall Peffer (2002). Puerto Rico, a Travel Guide. Lonely Planet. p. 225. ISBN 978-1-74059-274-1.</ref><ref>https://web.archive.org/web/20100302194306/http://www.nationalgeographic.com/traveler/articles/1056puerto_rico.html</ref>
 
===Artes===
A arte porto-riquenha reflete muitas influências, muito de sua origem etnicamente diversa. Uma forma de arte popular, as esculturas e imagens sacras foram usadas pela Igreja Católica para converter indígenas porto-riquenhos ao cristianismo, e são feitas de madeira nativa, argila e pedra. Depois de serem moldados, eles são frequentemente acabados, pintando-os em cores vivas. As imagens variam em tamanho, com os menores exemplos em torno de oito centímetros de altura e os maiores cerca de vinte centímetros de altura. Tradicionalmente, os santos eram vistos como mensageiros entre a terra e o céu. Como tal, eles ocupavam um lugar especial nos altares das casas, onde as pessoas oravam a eles, pediam ajuda ou tentavam convocar sua proteção.
 
Também populares, as ''caretas'' ou ''vejigantes'' são máscaras usadas durante os carnavais. Máscaras semelhantes, significando maus espíritos, foram usadas tanto na Espanha quanto na África, embora para diferentes propósitos. Os espanhóis usaram suas máscaras para amedrontar os cristãos que haviam voltado para a igreja, enquanto os africanos tribais os usavam como proteção contra os maus espíritos que eles representavam. Fiel às suas origens históricas, as ''caretas'' porto-riquenhas sempre carregam pelo menos vários chifres e presas. Embora normalmente construídas em papel machê, as cascas de coco e a triagem de metais finos também são utilizadas. Vermelho e preto foram as cores típicas para caretas, mas sua paleta se expandiu para incluir uma grande variedade de tons e padrões brilhantes.
 
===Literatura===
[[Imagem:Retrato de EMdeHostos por Francisco Oller.jpg|thumb|Eugenio María de Hostos]]
A literatura porto-riquenha evoluiu da arte da narração oral para o status atual. Os trabalhos escritos pelos ilhéus nativos de Porto Rico eram proibidos e reprimidos pelo governo colonial espanhol. Somente aqueles que eram comissionados pela Coroa Espanhola para documentar a história cronológica da ilha eram autorizados a escrever.
 
[[Diego de Torres Vargas]] foi autorizado a contornar essa proibição estrita por três razões: ele era um padre, ele veio de uma próspera família espanhola, e seu pai era um sargento-major do exército espanhol, que morreu defendendo Porto Rico de uma invasão por a armada holandesa. Em 1647, Torres Vargas escreveu ''Descripción de la Ciudad e Isla de Puerto Rico'' ("Descrição da Ilha e Cidade de Porto Rico"). Este livro histórico foi o primeiro a fazer uma descrição geográfica detalhada da ilha.<ref>http://newdeal.feri.org/pr/pr03.htm</ref>
 
Alguns dos primeiros escritores de Porto Rico foram influenciados pelos ensinamentos de Rafael Cordero. Entre eles estava o Dr. [[Manuel A. Alonso]], o primeiro escritor porto-riquenho de notável importância. Em 1849 ele publicou El Gíbaro, uma coleção de versos cujos temas principais eram o pobre fazendeiro de Porto Rico. [[Eugenio María de Hostos]] escreveu ''La peregrinación de Bayoán'' em 1863, que usou Bartolomé de las Casas como um trampolim para refletir sobre a identidade caribenha. Após este primeiro romance, Hostos abandonou a ficção em favor do ensaio que ele via como oferecendo maiores possibilidades para inspirar a mudança social.
 
No final do século XIX, com a chegada da primeira imprensa e a fundação da Real Academia de Belas Letras, a literatura porto-riquenha começou a florescer. Os primeiros escritores a expressar seus pontos de vista políticos em relação ao domínio colonial espanhol da ilha eram jornalistas. Depois que os Estados Unidos invadiram Porto Rico durante a Guerra Hispano-Americana e a ilha foi cedida aos americanos como condição do Tratado de Paris de 1898, escritores e poetas começaram a expressar sua oposição ao novo regime colonial escrevendo sobre temas patrióticos.
 
[[Alejandro Tapia y Rivera]], também conhecido como o Pai da Literatura Porto-riquenha, inaugurou uma nova era da historiografia com a publicação da Biblioteca Histórica de Porto Rico. [[Cayetano Coll y Toste]] foi outro historiador e escritor porto-riquenho. Sua obra ''O Vocabulário Indo-Antillano'' é valiosa para entender o modo de vida dos Taínos. O Dr. [[Manuel Zeno Gandía]] escreveu em [[1894]] ''La Charca'' e contou sobre a vida dura nas regiões remotas e montanhosas do café em Porto Rico. O Dr. Antonio S. Pedreira, descreveu em sua obra Insularismo a sobrevivência cultural da identidade porto-riquenha após a invasão americana.
 
Com a diáspora porto-riquenha da [[década de 1940]], a literatura porto-riquenha foi muito influenciada por um fenômeno conhecido como [[Movimento Nuyorican]]. A literatura porto-riquenha continuou a florescer e muitos porto-riquenhos se distinguiram como autores, jornalistas, poetas, romancistas, dramaturgos, roteiristas, ensaístas e também se destacaram em outros campos literários. A influência da literatura porto-riquenha transcendeu as fronteiras da ilha para os Estados Unidos e o resto do mundo. Nos últimos cinquenta anos, escritores importantes incluem [[Ed Vega]], [[Luis Rafael Sánchez]], [[Piri Thomas]], [[Giannina Braschi]] e [[Miguel Piñero]]. [[Esmeralda Santiago]] escreveu uma trilogia autobiográfica sobre o crescimento na moderna Porto Rico, bem como um romance histórico, Conquistadora, sobre a vida em uma plantação de cana-de-açúcar em meados do século XIX.
 
===Música===
[[Imagem:Jennifer Lopez at GLAAD Media Awards.jpg|thumb|[[Jennifer Lopez]], atriz e cantora de ascendência porto-riquenha, é uma das artistas hispânicas mais importantes do mundo.]]
A música de Porto Rico evoluiu como um produto heterogêneo e dinâmico de diversos recursos culturais. As fontes musicais mais notáveis foram a Espanha e a África Ocidental, embora muitos aspectos da música porto-riquenha reflitam origens em outros lugares da Europa e do Caribe e, no último século, a cultura musical porto-riquenha hoje compreenda uma ampla e rica variedade de gêneros, variando de gêneros de origem indígena como bomba, plena, aguinaldo, danza e salsa para híbridos recentes como o ''[[reggaeton]]''.
 
Porto Rico tem alguns instrumentos nacionais, como o cuatro (espanhol para "quatro"). O cuatro é um instrumento local que foi feito pelo "Jibaro" ou pessoas das montanhas. Originalmente, o Cuatro consistia em quatro cordas de aço, daí o seu nome, mas atualmente o Cuatro consiste em cinco cordas duplas de aço. É facilmente confundido com um violão, até mesmo pelos habitantes locais. Quando segurados na vertical, da direita para a esquerda, as cordas são G, D, A, E, B.
 
No reino da música clássica, a ilha abriga duas orquestras principais, a Orquesta Sinfónica de Porto Rico e a Orquesta Filarmónica de Porto Rico. O Festival Casals acontece anualmente em San Juan, atraindo músicos clássicos de todo o mundo.
 
Com relação à [[ópera]], o lendário tenor porto-riquenho [[Antonio Paoli]] foi tão celebrado que fez recitais particulares para o papa [[Pio X]] e o [[czar]] [[Nicolau II da Rússia]]. Em 1907, Paoli foi o primeiro artista operístico na história do mundo a gravar uma ópera inteira - quando ele participou de uma performance de Pagliacci de Ruggiero Leoncavallo em Milão, na Itália.
 
Nos últimos cinquenta anos, artistas porto-riquenhos como Jorge Emmanuelli, Yomo Toro, Ramito, José Feliciano, Bobby Capo, Rafael Cortijo, Ismael Rivera, Chayanne, Tito Puente, Eddie Palmieri, Ray Barreto, Dave Valentin, Omar Rodríguez-López, Hector Lavoe, [[Ricky Martin]], [[Marc Anthony]] e [[Luis Fonsi]] ganharam fama internacionalmente.
 
===Culinária===
A culinária porto-riquenha tem suas raízes nas tradições e práticas culinárias dos colonizadores espanhóis, dos africanos trazidos como escravos e dos Taínos nativos. Na última parte do século XIX, a culinária de Porto Rico foi grandemente influenciada pelos Estados Unidos nos ingredientes usados em sua preparação. A culinária porto-riquenha transcendeu as fronteiras da ilha e pode ser encontrada em vários países fora do arquipélago. Os ingredientes básicos incluem grãos e legumes, ervas e especiarias, tubérculos tropicais ricos em amido, legumes, carne e aves, frutos do mar e frutos do mar e frutos do mar. Os pratos principais incluem mofongo, arroz con gandules, pasteles, alcapurrias e porco assado (ou lechón). Bebidas incluem maví e piña colada. As sobremesas incluem pudim, arroz doce (pudim de arroz doce), piraguas, brazo gitanos, tembleque, polvorones e doce de leite.
 
Os moradores locais chamam sua cozinha de criolla cocina. A tradicional cozinha porto-riquenha foi bem estabelecida no final do século XIX. Em 1848, o primeiro restaurante, La Mallorquina, abriu na Velha San Juan. El Cocinero Puertorriqueño, o primeiro livro de receitas da ilha, foi publicado em 1849.
 
A partir da dieta do povo Taíno vêm muitas raízes tropicais e tubérculos como a yautía (taro) e especialmente a Yuca (mandioca), da qual é feito um fino pão casabe. Ajicito ou pimenta cachucha, pimenta habanero levemente quente, recao/culantro (folha espinhosa), achiote (urucum), pimentão, ají caballero (a pimenta mais quente nativa de Porto Rico), amendoim, goiaba, abacaxi, jicacos (cocoplum), quenepas (mamoncillo), lerenes (araruta da Guiné), calabazas (abóboras tropicais) e guanabanas (soursops) são todos alimentos Taíno. Os Taínos também cultivavam variedades de feijão e milho / milho, mas o milho não era tão dominante em sua culinária quanto era para os povos que viviam no continente da Mesoamérica. Isto é devido aos frequentes furacões que Porto Rico experimenta, que destroem as culturas de milho, deixando plantas mais protegidas como conucos (colinas de yuca cultivadas juntas).
 
A influência espanhola/europeia também é vista na culinária porto-riquenha. Trigo, grão de bico (grão-de-bico), alcaparras, azeitonas, azeite, pimenta do reino, cebola, alho, coentro, orégano, manjericão, cana-de-açúcar, frutas cítricas, berinjela, presunto, banha, frango, carne, porco e queijo foram trazidos para Porto Rico da Espanha. A tradição de cozinhar guisados complexos e pratos de arroz em panelas como arroz e feijão também são considerados originalmente europeus (assim como os italianos, espanhóis e ingleses). Os primeiros imigrantes holandeses, franceses, italianos e chineses influenciavam não apenas a cultura, mas também a culinária porto-riquenha. Essa grande variedade de tradições se juntou para formar a La Cocina Criolla.
 
Cocos, café (trazido pelos árabes e Corsos para Yauco de Kafa, Etiópia), quiabo, inhame, sementes de gergelim, banana-doce, banana-da-terra, outros vegetais de raiz e galinha-da-Guiné, vêm para Porto Rico de África.
 
===Esportes===
O [[beisebol]] foi um dos primeiros esportes a ganhar popularidade em Porto Rico. A Liga de Beisebol de Porto Rico serve como a única liga profissional ativa, operando como uma liga de inverno. Nenhuma franquia de Liga Principal de Beisebol ou afiliada joga em Porto Rico, no entanto, San Juan sediou as exposições de Montreal para várias séries em 2003 e 2004 antes de se mudarem para Washington, D.C. e se tornarem o Washington Nationals.
 
O time de beisebol nacional de Porto Rico participou da Copa do Mundo de Beisebol, ganhando um ouro (1951), quatro medalhas de prata e quatro de bronze, a série caribenha (vencendo catorze vezes) e o clássico de beisebol mundial. Em março de 2006, o estádio Hiram Bithorn de San Juan sediou a rodada de abertura, bem como a segunda rodada do recém-formado World Baseball Classic. Os jogadores de beisebol porto-riquenhos incluem os membros do Hall of Fame, Roberto Clemente, Orlando Cepeda e Roberto Alomar, consagrados em 1973, 1999 e 2011, respectivamente.<ref>http://baseballhall.org/hof/clemente-roberto</ref><ref>http://baseballhall.org/hof/cepeda-orlando</ref><ref>http://baseballhall.org/hof/alomar-roberto</ref>
 
Boxe, basquete e vôlei também são considerados esportes populares. Wilfredo Gómez e McWilliams Arroyo ganharam suas respectivas divisões no Campeonato Mundial de Boxe Amador. Outros medalhistas incluem José Pedraza, medalha de prata, e três pugilistas que terminaram em terceiro lugar, José Luis Vellón, Nelson Dieppa e McJoe Arroyo. No circuito profissional, Porto Rico tem o terceiro campeão mundial de boxe e é o líder global em campeões per capita. Estes incluem Miguel Cotto, Félix Trinidad, Wilfred Benítez e Gómez entre outros.
 
A seleção nacional de basquete de Porto Rico aderiu à Federação Internacional de Basquete em 1957. Desde então, já conquistou mais de 30 medalhas em competições internacionais, incluindo o ouro em três campeonatos da FIBA Américas e os Goodwill Games em 8 de agosto de 2004. a equipe quando se tornou o primeiro time a derrotar os Estados Unidos em um torneio olímpico desde a integração dos jogadores da National Basketball Association. Ganhando o jogo inaugural com dezenas de 92-73 como parte dos Jogos Olímpicos de Verão de 2004 organizados em Atenas, Grécia.<ref>http://news.bbc.co.uk/sport2/hi/olympics_2004/basketball/3567344.stm</ref> O Baloncesto Superior Nacional atua como a liga de basquete profissional de nível superior em Porto Rico e tem obtido sucesso desde seu início em 1930.
 
No [[futebol]], Porto Rico também é membro da [[FIFA]] e da [[CONCACAF]]. Em 2008, a primeira liga unificada do arquipélago, a Liga de Futebol de Porto Rico, foi estabelecida.
 
Outros esportes incluem wrestling profissional e corrida na estrada. O World Wrestling Council e a International Wrestling Association são as maiores promoções de wrestling na ilha principal. O Melhor 10K do Mundo, realizado anualmente em San Juan, foi classificado entre as 20 corridas mais competitivas do mundo. A equipe "Puerto Rico All Stars", que ganhou doze campeonatos mundiais de basquete monociclo.<ref>http://www.primerahora.com/boricuasluciosenunarueda-boricuazo-especial-nota-243205.html</ref>
 
O Streetball organizado reuniu algumas exposições, com equipes como "Puerto Rico Street Ball" competindo contra organizações estabelecidas, incluindo o Capitanes de Arecibo e o Mixtape Tour Team da AND1. Seis anos após a primeira visita, o AND1 retornou como parte de sua renomada Live Tour, perdendo para os Streetballers de Porto Rico.<ref>https://web.archive.org/web/20151016022449/http://www.boricuasballers.com/index.php?option=com_k2&view=item&id=2542%3Aand1-and-pr-streetball-put-on-a-show</ref> Consequentemente, os praticantes deste estilo ganharam participação em equipes internacionais, incluindo Orlando "El Gato" Meléndez, que se tornou o primeiro atleta nascido em Porto Rico a jogar pelo Harlem Globetrotters.<ref>http://sports.espn.go.com/espn/hispanicheritage2008/news/story?id=3641638</ref> Orlando Antigua, cuja mãe é porto-riquenha, em 1995, tornou-se a primeira hispânica e a primeira não negra em 52 anos a jogar no Harlem Globetrotters.<ref>https://query.nytimes.com/gst/fullpage.html?res=9900E3DD1239F93BA15751C1A963958260</ref>
 
Porto Rico tem representação em todas as competições internacionais, incluindo as Olimpíadas de Verão e de Inverno, os Jogos Pan-Americanos, o Caribbean World Series e os Jogos da América Central e do Caribe. Porto Rico sediou os Jogos Panamericanos em 1979 (oficialmente em San Juan), e os Jogos da América Central e do Caribe foram realizados em 1993 em Ponce e em 2010 em Mayagüez.
 
Atletas porto-riquenhos ganharam nove medalhas na competição olímpica (uma de ouro, duas de prata, seis de bronze), a primeira em 1948 pelo pugilista Juan Evangelista Venegas. Monica Puig conquistou a primeira medalha de ouro de Porto Rico nos Jogos Olímpicos ao conquistar o título de mulheres do tênis no Rio 2016.<ref>https://web.archive.org/web/20160826095633/https://www.rio2016.com/en/news/who-is-monica-puig-the-puerto-rico-puerto-rican-tennis-player-at-rio-2016-olympic-games</ref><ref>https://www.nytimes.com/2016/08/26/sports/tennis/monica-puig-puerto-rico-olympics-gold-medalist.html</ref>
 
==Ver também==