Ação Libertadora Nacional: diferenças entre revisões

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O grupo surgiu no fim de 1967, com a saida de [[Carlos Marighella]] do [[Partido Comunista Brasileiro]], após sua participação na conferência da [[Organização Latino-Americana de Solidariedade]] (OLAS) em [[Havana]].<ref name="cpdoc" />
 
Para o jornalista Luís Maklouff Carvalho, a ALN era a organização mais estruturada da guerrilha urbana, sendo também aquela em que a quantidade de mulheres vinculadas era proporcionalmente maior do que em outras organizações.<ref>Carvalho, Luis Maklouf. ''Mulheres que foram à luta armada''. São Paulo: Globo, [[1998]], p. 200</ref> Seus ideais eram a luta contra o [[regime militar]] e pela instalação de um governo popular revolucionário ou uma ditadura do proletariado, mesmos objetivos do ao lado do [[Movimento Revolucionário 8 de Outubro]] (MR-8) e do [[Partido Comunista Brasileiro Revolucionário]] (PCBR).<ref name="cpdoc" >{{citar web|URL=http://www.fgv.br/cpdoc/acervo/dicionarios/verbete-tematico/acao-libertadora-nacional-aln|título=Ação Libertadora Nacional {ALN)|autor=Alzira Alves de Abreu|data=|publicado=CPDOC - FGV, Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil|acessodata=27 de agosto de 2018}}</ref>
 
Em seu programa de ação a Ação Libertadora Nacional audodefinia-se da seguinte forma: ''Todos nós somos guerrilheiros, terroristas e assaltantes e não homens que dependem de votos de outros revolucionários ou de quem quer que seja para se desempenharem do dever de fazer a revolução. O centralismo democrático não se aplica a Organizações revolucionárias como a nossa.''<ref>{{citar web|URL=https://www.marxists.org/portugues/tematica/1969/08/organizacao-revolucionarios.htm|título=Sobre a Organização dos Revolucionários
|autor=|data=agosto de 1969|publicado=Marxists Internet Archive |acessodata=27 de agosto de 2018}}</ref>
 
Segundo pesquisadores e militantes de esquerda, como [[Nilmário Miranda]] e [[Carlos Tibúrcio]] (ambos ex-guerrilheiros), a ALN tinha a proposta de uma ação objetiva e imediata de aniquilamento do regime militar, defendendo a [[luta armada]], a [[guerrilha], terrorismo] e a guerra popular como instrumentos de ação política.
 
[[Jarbas Passarinho]], político e militar de direita, ministro do governo [[Emílio Garrastazu Médici|Médici]] e um dos participantes da reunião governamental que decidiu pela instituição do [[AI-5]] - na qual proferiu a frase "às favas com os escrúpulos" - o objetivo da ALN era a construção de um regime de esquerda que nada mais era que uma ditadura de esquerda, aos moldes cubanos. ([[comunista]]).<ref>“''depois do AI-5, os governos militares venceram a luta armada, que as diversas facções comunistas haviam desencadeado, não, como se pretende hoje, para restaurar a democracia, mas para instaurar a ditadura comunista''”, PASSARINHO, Jarbas - ''A História pelos odientos'', ''[[O Estado de S. Paulo]]'', São Paulo, [[29 de dezembro]] de [[1998]].</ref>
 
A dissidência formada ao redor de Marighella denominou-se ''Agrupamento Comunista de São Paulo'' (ou "[[Ala Marighella]]"), enquanto arregimentava mais militantes que saíam do chamado Partidão (PCB). Só em [[1968]] passou a se chamar ALN, como expressão da proposta de [[libertação nacional]] de seu [[Liderança|líder]] e [[ideologia|ideólogo]]<ref>REZENDE, Claudinei C. Suicídio Revolucionário. São Paulo: Unesp, 2010.</ref>.