Ferreira de Castro: diferenças entre revisões

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Após o falecimento da esposa, Ferreira de Castro partiu para Inglaterra de barco, na companhia do escritor [[Assis Esperança]]. Fica doente, com [[septicemia]], mas é tratado pelo médico e historiador de arte [[Reynaldo dos Santos]]. Em consequência do estado de luto, em Dezembro de 1931 Ferreira de Castro tenta o suicídio sem sucesso. Para convalescer parte para a Madeira, onde escreve o romance ''Eternidade'' (1933), cujo tema é a obsessão pela morte<ref>Revista E n.º 2412 (19 de Janeiro de 2019). Sempre mais alto, ainda para além da morte, pág. 31.</ref>.
 
Ferreira de Castro ordenou a transladação dos ossos da esposa Diana e erigiu-lhe um mausoléu.
Encontra-se enterrado em Sintra, por sua expressa vontade <ref>
 
Faleceu em 1974, pouco depois do [[25 de Abril de 1974|25 de Abril]], tendo chegado a desfilar no 1º de Maio, Dia do Trabalhador. Encontra-se enterrado em Sintra, por sua expressa vontade <ref>
https://www.publico.pt/2013/07/07/jornal/dois-lugares-para-a-memoria-de-ferreira-de-castro-26790164</ref>.
 
==CarreiraVida pessoal==
Foi casado com Diana de Liz, escritora, defensora da emancipação feminina, que morreu em 1930 de causas desconhecidas.
Voltou a casar-se com Elena Muriel, pintora espanhola refugiada no Estoril. Com ela viveu 40 anos e teve uma filha, Elsa Beatriz.
 
==Relevância da obra==
Emigrante, homem do jornalismo, mas sobretudo ficcionista, é hoje em dia, ainda, um dos autores com maior obra traduzida em todo o mundo, podendo-se incluir a sua obra na categoria de literatura universal moderna, precursora do neorrealismo, de escrita caracteristicamente identificada com a intervenção social e ideológica.