Francisco Suárez: diferenças entre revisões
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|influenciados = [[Descartes]], [[Gottfried Wilhelm Leibniz|Leibniz]], [[Christian von Wolff|Christian Wolff]], [[Hugo Grotius]], [[Matthew Hale]], [[Martin Heidegger]], [[Mário Ferreira dos Santos]], [[Grotius]], [[Samuel Pufendorf]], [[Schopenhauer]]
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'''Francisco Suárez''' ([[Granada (Espanha)|Granada]], [[5 de janeiro]] de [[1548]] — [[Lisboa]], [[25 de setembro]] de [[1617]]) foi um [[jesuíta]], [[filósofo]], [[jurista]] espanhol. Ele foi um dos principais expoentes da [[Escola de Salamanca]] e considerado um dos maiores escolásticos após [[Tomás de Aquino]]. Seu trabalho é considerado o marco inicial da [[escolástica|segunda escolástica]], e determinou a transição do [[Renascimento|movimento renascentista]] para o [[barroco]]. Suárez serviu de inspiração para figuras das mais diversas orientações filosófica, tais como [[Gottfried Wilhelm Leibniz|Leibniz]], [[Grotius]], [[Samuel Pufendorf]], [[Schopenhauer]] e [[Martin Heidegger]].<ref>{{citar web|url=https://plato.stanford.edu/entries/suarez/|titulo=Francisco Suárez|publicado=[[The Stanford Encyclopedia of Philosophy]]|língua=en}}</ref> Na primeira parte das ''Disputas Metafísicas'' (I a XXIV), Suarez estabeleceu uma distinção metafísica que é considerada como a base da [[filosofia moderna]].
== Biografia ==
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== O "Século de Ouro" ==
Suárez nasceu em Granada, Espanha, em 5 de Janeiro de 1548, algum tempo antes do período de máxima dimensão do império espanhol, quando a coroa dos Habsburgo, em Monarquia Dual, uniu os Reinos de Espanha e de Portugal (1580-1640).
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Mestre incontestável da "Escola de Coimbra", Francisco Suárez foi professor da Faculdade de Teologia daquela Universidade a partir de 1597. Além de Suárez, ali se destacaram também teólogos e juristas como [[Martín de Azpilcueta]] (o doutor Navarro), [[Manuel da Costa]], [[Aires Pinhel]] e [[Martinho de Ledesma]]. Para muitos autores, a originalidade e a profundidade de Francisco Suárez não tem rival, atribuindo-se-lhe uma nova fase da escolástica e o lançar dos alicerces da moderna filosofia.
== Base para a modernidade ==
Perto de sua morte, seus escritos sobre a lei natural continuaram a exercer influência considerável, especialmente em alguns dos principais filósofos do [[século XVII]], entre os quais se destacaram [[Grotius]], [[Descartes]] e [[Leibniz]]. Em particular, as ''Meditações sobre a Primeira Filosofia'' de René Descartes (1641) tomam emprestado alguns elementos do trabalho metafísico de Francisco Suarez. Na primeira parte das ''Disputas Metafísicas'' (I a XXIV), Suarez estabeleceu uma distinção metafísica que é considerada como a base da [[filosofia moderna]]:
1- METAFISICA GENERALIS
* ontologia geral
2- METAPHYSICA SPECIALIS
* cosmologia racionalis: ontologia da natureza (cosmologia)
* psychologia rationalis: ontologia da mente (psicologia)
* theologia rationalis: ontologia de Deus (teologia)
Essa distinção se estendeu por toda a modernidade até [[Hegel]]. Ela se encontra, por exemplo, em Kant, na dialética de sua [[Crítica da Razão Pura]] na forma de [[teologia]], [[psicologia]] e [[cosmologia]].
== Pensamento ==
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