Efeito adesão: diferenças entre revisões

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'''Efeito adesão''' ou '''Heurística de Bandwagon''' é um [[Lista de vieses cognitivos|viesviés cognitivo]] no qual um indivíduo faz ou toma decisões porque um grande número de pessoas o faz.<ref>{{citar web|url=http://www.investidor.gov.br/portaldoinvestidor/export/sites/portaldoinvestidor/publicacao/Serie-CVMComportamental/CVMComportamental_Vol3_ViesesConsumidor.pdf|título=Série CVM Comportamental - Vieses do Consumidor|página=5|acessodata=[[24 de janeiro]] de [[2019]]|data=[[2017]]|publicado=Comissão de Valores Mobiliários}}</ref>
 
==Definição==
Esta é uma heurística de cariz social, definida como uma tendenciatendência de aceleração para mais e mais pessoas aderirem a um comportamento de membros de um grupo quando percebem que esse comportamento vai satisfazer os seus interesses.
Outra definição, segundo Colman (2003), é a difusão de um padrão de comportamento através de um grupo ou população. A probabilidade de qualquer indivíduo o adotar aumenta com a proporção de pessoas que já o adotaram. Ocorre em situações nas quais as pessoas acreditam que os seus interesses são atendidos se se juntarem a um movimento que está na moda. Um exemplo seria uma situação em que os soldados durante uma revolução ou guerra civil decidem desertar para a fação rebelde porque muitos outros também o fizeram, ou seja, o ir atrás do que outros fazem.
 
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==História - origem do termo==
Bandwagon é um veículo que carrega a banda numa procissão de circo, que normalmente vai à frente e suscita o apoio e a atenção dos populares.
[[File:Bandwagon.jpg|thumb|Bandwagon: o vagão da banda]]
No século XIX, nos Estados Unidos, um comediante chamado Dan Rice viajou pelo país para fazer campanha pelo Presidente Zachary Taylor. O “bandwagon” de Rice foi o centro das atenções da campanha e ele dizia aos populares “jump on the bandwagon” para apoiar na eleição de Taylor. A campanha foi bem-sucedida e Taylor foi eleito, o que levou futuros políticos a adotar a estratégia das bandwagons nas campanhas.
 
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O eleitor, ao ver que o seu candidato preferido tem pouca probabilidade de ganhar, pode acabar por escolher outros candidatos com mais probabilidades de ganhar para evitar sentir o voto inútil. Acompanhar pesquisas eleitorais pode fazer com que eleitores se deixem influenciar pela maioria.
 
# 2. Na economia
 
Estudos da psicologia social e da economia comportamental encontram uma correlação muito forte entre seguir a maioria e o “consumir”. Esta tendência dá ferramentas para o marketing vender. Isto pode levar a que as pessoas comprem coisas que nem gostam ou nao precisavam mas compra porque a maioria das pessoas também o faz.