Curupira: diferenças entre revisões

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Do [[Maranhão]] para o sul até o [[Espírito Santo]], seu apelido constante é Caipora. Eduardo Galvão informa: "Curupira é um gênio da floresta. Na cidade ou nas capoeiras de sua vizinhança imediata não existem currupiras. Habitam mais para longe, muito dentro da mata. A gente da cidade acredita em sua existência, mas ela não é motivo de preocupação porque os currupiras não gostam de locais muito habitados."
 
"Gostam imensamente de fumo e de pinga. Seringueiros e roceiros deixam esses presentes nas trilhas que atravessam, de modo a agradá-los ou pelo menos distraí-los. Na mata, os gritos longos e estridentes dos Currupiras são muitas vezes ouvidos pelo caboclo. Também imitam a voz humana, num grito de chamada, para atrair vítimas. O inocente que ouve os gritos e não se apercebe que é um Currupira e dele se aproxima perde inteiramente a noção de rumo."
 
O estado de São Paulo, pela lei de [[11 de setembro]] de [[1970]], assinada pelo governador [[Roberto Costa de Abreu Sodré]], "institui o Curupira como símbolo estadual do guardião das florestas e dos animais que nela vivem." No município de [[Olímpia (São Paulo)|Olímpia]], nesse estado, por mais trinta anos consecutivos, não são assinados quaisquer documentos oficiais durante a semana em que ocorre o Festival de Folclore, no mês de agosto, período em que a autoridade municipal é representada pelo Curupira, que exerce seu poder protegendo a população local e os visitantes que ali comparecem, pássaros, matas, etc. No [[Horto Florestal de São Paulo|Horto Florestal]] da capital paulista há um monumento ao Curupira, in