Banco Industrial e Comercial do Sul: diferenças entre revisões

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'''Banco Pfeiffer''' foi um banco comercial do [[Rio Grande do Sul]] criado no final da [[Primeira Guerra Mundial]], no momento de euforia reinante em todos os setores da economia do Estado, com a razão social de ''Jorge Pfeiffer & Cia. - Casa Bancária''.<ref name=eco>[http://www.ufrgs.br/decon/VIRTUAIS/ECO02002b/5%20Sistema%20Financeiro%20Nacional%5B1%5D.doc 5 - O Sistema Financeiro Nacional, Disciplina de Economia Monetária I – ECO 02002, Textos Selecionados, Resumidos e Adaptados, UFRGS, 2008]</ref>
 
Fundado por Jorge Marcos de Azevedo Pfeiffer, Frederico Guilherme Bier, H. Theo Möller, Carlos Daudt e Jorge Bercht, membros do alto comércio importador-exportador, que florescia apoiado no florescimento da economia da [[Colonização alemã no Rio Grande do Sul|colônia alemã]], iniciou as suas atividades em [[2 de janeiro]] de [[1919]].<ref name=eco/>. Cresceu rapidamente, até [[1929]] quando transformou-se em [[Sociedade Anônima]].
 
Localizou sua sede na [[Rua Sete de Setembro (Porto Alegre)|rua Sete de Setembro]], a rua dos bancos em [[Porto Alegre]].<ref name=eco/> Em 1929, após 10 anos de atividade, amplia o seu capital nominal, altera a sua forma jurídica e passa a denominar-se ''Banco Pfeiffer S.A.''.<ref name=eco/>
 
Ao mesmo tempo, representou também os interesses do ''[[National City Bank]]'', ao retirar sua representação em Porto Alegre, ocupando seu espaço.<ref name=vale>[http://www.informativo.com.br/w2w_portal/coluna.php?CID=18&TECOID=768&R=Enciclop%C3%A9dia%20do%20Vale Schierholt, José Alfredo. Enciclopédia do Vale, Jornal O Informativo, Lajeado.]</ref>. Em [[5 de outubro]] de [[1934]], Jorge Pfeiffer faleceu em [[Berlim]], num acidente automobilístico.<ref name=vale/>
 
Era principalmente procurado pela comunidade de origem germânica, tanto que ficou conhecido como o banco dos imigrantes alemães, o que lhe causou pressões para alteração de denominação, quando da [[Segunda Guerra Mundial]], passando, em [[1942]], a se denominar ''Banco Industrial e Comercial do Sul S/A'', um sinal, também, da nova realidade que se vislumbrava na economia do Estado, onde evoluía o processo de industrialização.
 
Conhecido como Sulbanco, ao completar 40 anos de atividade, em 1959, possuiapossuía 87 agências e 1200 funcionários e inaugurou uma moderna sede própria no centro de Porto Alegre.<ref name=garcia>[http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/33270/000114367.pdf?sequence=1 GARCIA, Darcy. O sistema financeiro do Rio Grande do Sul: da criação da Caixa Econômica Estadual ao surgimento dos bancos múltiplos. Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Porto Alegre, 1990.]</ref> Em 1960 inaugurou suas novas instalações em Pelotas, num prédio próprio de 8 andares.<ref name=garcia/> Em 1962 contava com 94 agências: 7 em Porto Alegre, 83 no interior do Rio Grande do Sul, 3 no Rio de Janeiro e 1 em São Paulo.<ref name=garcia/> Continuou sua expansão, chegando a 10 agências em Porto Alegre e 3 em Santa Catarina, em 1964.<ref name=garcia/>
 
Crescendo de forma lenta, mas firme, manteve sua participação na ''Finasul'' e tornou-se um dos controladores do ''Banco Industrial de Investimentos do Sul'', o Bansulvest.<ref name=garcia/> Em 1971 surpreendeu o mercado, declarando que se encontrava em processo de fusão com o Banco Comercial Brasul, dos grupos Mellão e Whitaker de São Paulo.<ref name=garcia/> Isso despertou uma reação pública para manter o controle no estado envolvendo grandes conglomerados da indústria e comércio o que cancelou a ação.<ref name=garcia/>