Luiz Inácio Lula da Silva: diferenças entre revisões

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m Geraldo Alkimin para José Serra
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De origem pobre, ele migrou ainda criança de [[Pernambuco]] para [[São Paulo (estado)|São Paulo]] com sua família. Foi metalúrgico e sindicalista, quando recebeu a [[alcunha]] "Lula", forma [[Hipocorístico|hipocorística]] de "Luís". Durante a [[Ditadura militar no Brasil (1964–1985)|ditadura militar]], ele liderou grandes [[Greves de 1978-1980 no ABC Paulista|greves de operários no ABC Paulista]]. Em [[Eleições gerais no Brasil em 1986|1986]], elegeu-se [[deputado federal]] pelo estado de São Paulo com uma votação recorde. Em [[Eleição presidencial no Brasil em 1989|1989 concorreu]] pela primeira vez à presidência da República, perdendo no segundo turno para [[Fernando Collor de Mello]]. Também foi candidato a presidente outras duas vezes, em [[Eleição presidencial no Brasil em 1994|1994]] e [[Eleição presidencial no Brasil em 1998|1998]], perdendo ambas as eleições no primeiro turno para [[Fernando Henrique Cardoso]].
 
Venceu a eleição presidencial de 2002, contra [[José Serra]], e foi empossado em janeiro de 2003. Na eleição de 2006 ele derrotou [[Geraldo Alckmin]]. O [[governo Lula]] teve como marcos a introdução de programas sociais, como o [[Bolsa Família]] e o [[Fome Zero]], ambos reconhecidos pela [[Organização das Nações Unidas]] como os programas que possibilitaram a saída do país do mapa da fome. Durante seus dois mandatos, empreendeu reformas e mudanças radicais que produziram transformações sociais e econômicas no Brasil, que triplicou seu [[PIB per capita]] e alcançou o [[grau de investimento]]. Na política externa, desempenhou um papel de destaque, incluindo atividades relacionadas ao [[programa nuclear do Irã]], ao [[aquecimento global]], ao [[Mercado Comum do Sul|Mercosul]] e aos [[BRICS]]. Lula foi considerado um dos políticos mais populares da história do Brasil e, enquanto presidente, foi um dos mais populares do mundo. Sua chefe da Casa Civil, [[Dilma Rousseff]], derrotou Geraldo[[José AlckminSerra]] na [[Eleição presidencial no Brasil em 2010|eleição de 2010]] e foi [[Eleição presidencial no Brasil em 2014|reeleita em 2014]] ao derrotar [[Aécio Neves]].
 
Lula manteve-se ativo no cenário político e passou a dar palestras no Brasil e no exterior. Em outubro de 2011, foi diagnosticado com [[Câncer esofágico|câncer de garganta]], submetido a quimioterapia e teve uma recuperação bem-sucedida. Em março de 2016, quando o [[governo Dilma Rousseff]] passava por uma grave crise política e [[Crise econômica no Brasil desde 2014|econômica]], a presidente o nomeou como seu chefe da [[Casa Civil (Brasil)|Casa Civil]]. A nomeação foi suspensa pelo [[Supremo Tribunal Federal]] e apontada como manobra para evitar um futuro [[Processo de impeachment contra Dilma Rousseff|''impeachment'' da presidente]] e para a obtenção de [[Foro especial por prerrogativa de função|foro privilegiado]], porque Lula estava sendo investigado pela [[Operação Lava Jato]]. Pouco mais de um ano depois, em julho de 2017, o ex-presidente foi condenado em primeira instância a nove anos e seis meses de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro. Com a confirmação em segunda instância da sentença, que inclusive aumentou a pena, teve sua [[Prisão de Luiz Inácio Lula da Silva|prisão decretada e entregou-se]] à [[Polícia Federal do Brasil|Polícia Federal]] em abril de 2018. Desde então encontra-se detido na carceragem da instituição em Curitiba.