Marinor Brito: diferenças entre revisões

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Com os ânimos exaltados após o adiamento da votação de uma lei anti-homofobia, a então senadora Marinor Brito e o então deputado federal [[Jair Bolsonaro]] ([[Partido Progressista (Brasil)|PP]]-[[Rio de Janeiro (estado)|RJ]]) chegaram a bater boca em um dos corredores do Senado, havendo um confronto físico por parte da senadora, no dia [[12 de maio]] de [[2011]].
 
A discussão começou quando a relatora da proposta, senadora [[Marta Suplicy]] (PT-[[São Paulo (estado)|SP]]), dava entrevista à imprensa; atrás dela, Bolsonaro exibia para as câmeras um panfleto contra o programa ''Escola sem Homofobia'', de promoção da [[cidadania]] e dos [[direitos humanos]] da comunidade [[LGBT]] nas escolas, mais conhecido pelos críticos e pela sociedade pelo nome "''Kit Gay"''. No impresso, havia uma série de ações promovidas pela Secretaria de Direitos Humanos em favor da comunidade LGBT. Nervosa e aos gritos, Marinor começou a bater no panfleto, enquanto Marta saía de cena. “Tira isso daqui! Me respeita! Vai me bater?! Depois dizem que não há homofóbico aqui. Homofóbico! Saia daqui! Tu devia ir pra cadeia! Criminoso!”.
 
O então deputado [[Jean Wyllys]], também do PSOL, apoiou Marinor e afirmou que o ''kit anti-homofobia'' estava a favor do [[respeito]] a [[vida]].
 
Sob forte pressão por parte dos deputados da bancada religiosa, o projeto foi retirado de pauta pela então presidente [[Dilma Rousseff]].
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A decisão da não-aplicação da lei beneficiou diretamente vários candidatos cuja elegibilidade havia sido barrada por causa de processos na Justiça, como [[João Capiberibe]] e [[Jader Barbalho]].<ref>{{citar web |url=http://oglobo.globo.com/pais/mat/2011/03/23/lei-da-ficha-limpa-confira-os-casos-que-podem-ser-beneficiados-pela-decisao-do-stf-924072748.asp |obra=[[Globo.com]] |autor= |título=Lei da Ficha Limpa: confira os casos que podem ser beneficiados pela decisão do STF |publicado=O Globo |data=23 de março de 2011 |acessodata= |lingua2=pt}}</ref> A Lei da Ficha Limpa passa a valer apenas a partir das eleições municipais de 2012,<ref>{{citar web |url=http://g1.globo.com/politica/noticia/2011/03/supremo-derruba-validade-da-ficha-limpa-nas-eleicoes-de-2010.html |obra= |autor= |título=Supremo derruba validade da ficha limpa nas eleições de 2010 |publicado=[[G1]] |data=23 de março de 2011 |acessodata= |lingua2=pt}}</ref> houve protestos por parte da [[sociedade]] e de alguns políticos, como as senadoras Marinor Brito<ref>{{citar web |url=http://www1.folha.uol.com.br/poder/893089-senadora-critica-voto-de-luiz-fux-contra-ficha-limpa-em-2010.shtml |obra= |autor= |título=Senadora critica voto de Luiz Fux contra Ficha Limpa em 2010 |publicado=Folha Online |data=23 de março de 2011 |acessodata= |lingua2=pt}}</ref><ref>{{citar web |url=http://g1.globo.com/politica/noticia/2011/03/senadora-diz-que-pretende-dificultar-posse-de-jader-barbalho-em-seu-lugar.shtml |obra= |autor= |título=Senadora Marinor Brito (PSOL) vai dificultar posse de Jader Barbalho em seu lugar |publicado=[[G1]].COM |data=24 de março de 2011 |acessodata= |lingua2=pt}}</ref>, [[Heloísa Helena]]<ref>{{citar web |url=http://www.alagoas24horas.com.br/conteudo/?vCod=102287 |obra= |autor= |título=Heloísa Helena critica decisão do STF sobre ficha limpa |publicado=Alagoas 24 Horas |data=24 de março de 2011 |acessodata= |lingua2=pt}}</ref> e [[Pedro Simon]], que lembrou da mobilização popular e das entidades da sociedade civil para a construção da democracia no Brasil,<ref>{{citar web |url=http://correiodobrasil.com.br/simon-supremo-pode-ter-matado-a-ficha-limpa%C2%A0/222989/ |obra= |autor= |título=Simon: Supremo pode ter ‘matado’ a Ficha Limpa |publicado=Correio do Brasil |data=25 de março de 2011 |acessodata= |lingua2=pt}}</ref> e que a Lei da Ficha Limpa foi de [[iniciativa popular]] e contou com mais de 1,6 milhões de assinaturas.<ref>{{citar web |url=http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/1,,EMI221223-15230,00.html |obra= |autor= |título=O juiz que limpou os fichas-sujas |publicado=[[Época (revista)|Época]] |data=24 de março de 2011 |acessodata= |lingua2=pt}}</ref> {{quote2|Estou com a impressão de que o Supremo matou a Lei da Ficha Limpa.|[[Pedro Simon]]}}
No dia [[19 de julho]] de [[2011]], Marinor recorreu ao STF (Supremo Tribunal Federal) que diversos recursos e ações sobre as eleições para o Senado no Pará aguardam julgamento no Supremo, envolvendo entre outras, inelegibilidades dos candidatos que foram o 2° e o 3° colocados no pleito de 2010 - Barbalho e Rocha. Para a senadora, qualquer decisão do TRE acerca das eleições 2010 feriria a competência do STF. "''Em razão da disputa nas eleições no Estado, aberta no STF, a competência para resolver as eleições senatoriais do Pará é do STF''", disse à época Marinor.
 
O então presidente do STF, [[Cezar Peluso]], decidiu que Jader Barbalho (MDB) assumiria mandato no Senado. Ele havia decidido suspender a decisão até a posse da nova ministra do STF. Mas mudou de posição depois de se reunir com líderes do MDB. O retorno de Jader retirou o mandato de Brito.
 
No dia 14 de dezembro de 2011, com o voto de minerva do presidente do STF, [[Cezar Peluso]]<ref>{{citar web |url=http://oglobo.globo.com/pais/pmdb-pressionou-peluso-para-liberar-jader-ao-senado-3449747.shtml |obra= |titulo=PMDB pressionou Peluso para liberar Jader ao Senado |publicado=[[Globo.com]] |autor= |data=14 de dezembro de 2011 |acessodata=14 de dezembro de 2011}}</ref>, o mesmo deu direito ao candidato barrado pela ''Ficha Limpa''<ref>{{citar web |url=http://oglobo.globo.com/pais/mat/2011/07/13/mentor-da-ficha-limpa-lamenta-posse-de-parlamentares-barrados-diz-que-desafio-agora-sera-eleicao-de-2012-924903422.asp |obra=[[Globo.com]] |autor= |título=Mentor da Ficha Limpa lamenta posse de parlamentares barrados e diz que desafio agora será a eleição de 2012 |acessodata=14 de julho de 2011 |data=14 de julho de 2011 |publicado=O Globo país |citação=Agora, precisamos assegurar a plena aplicação da Lei da Ficha Limpa. Pedimos ao Conselho Federal da OAB que entrasse com uma Ação Declaratória de Constitucionalidade da lei. Ela deverá ser julgada no segundo semestre e o relator será o ministro Luiz Fux.}}</ref>, Jader Barbalho, a assumir o mandato de senador no dia [[28 de dezembro]] de [[2011]], em uma cerimônia discreta.
 
{{Referências}}