Batalha de Aljubarrota: diferenças entre revisões

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O título "D.", por regra, é reservado aos monarcas portugueses
Linha 92:
Depois deste revés, a restante e mais substancial parte do exército castelhano atacou. A sua linha era bastante extensa pelo elevado número de soldados. Ao avançar em direção aos portugueses, os castelhanos foram forçados a apertar-se (o que desorganizou as suas fileiras) de modo a caber no espaço situado entre os ribeiros. Enquanto os castelhanos se desorganizavam, os portugueses redispuseram as suas forças, dividindo a vanguarda de [[Nuno Álvares Pereira|D. Nuno Álvares]] em dois setores, de modo a enfrentar a nova ameaça. Vendo que o pior ainda estava para chegar, [[João I de Portugal|D. João I]] de Portugal ordenou a retirada dos besteiros e archeiros ingleses e o avanço da retaguarda através do espaço aberto na linha da frente. Antes de avançar, D. João I ordena a execução dos cavaleiros franceses aprisionados, como forma de evitar um possível contra-ataque pela retaguarda.
 
Desorganizados, sem espaço de manobra e finalmente esmagados entre os flancos portugueses e a retaguarda avançada, os castelhanos pouco puderam fazer senão morrer. Ao [[pôr- do- sol]], a batalha estava já perdida para Castela. Precipitadamente, João de Castela ordenou a retirada geral sem organizar a cobertura. Os castelhanos debandaram então desordenadamente do campo de batalha. A cavalaria portuguesa lançou-se em perseguição dos fugitivos, dizimando-os sem piedade.
 
O próprio rei de Castela, debilitado e tendo estado presente na batalha numa liteira, foi transportado apressadamente a cavalo até Santarém, como forma de fuga aos portugueses que estavam em perseguição dos castelhanos. Nesse momento, e na tentativa de captura do monarca castelhano, um dos cavaleiros de D. Nuno Álvares Pereira é morto, tendo sido posteriormente sepultado em Alcobaça.