Laura Alves: diferenças entre revisões

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|outros_prémios =Óscar da Imprensa (1962)<br>
Prémio Lucinda Simões (1963)}}
'''Laura Alves Magno''' ([[Lisboa]], [[São Mamede (Lisboa)|São Mamede]], [[8 de Setembro]] de [[1921]] — [[Lisboa]], [[São Jorge de Arroios]], [[6 de Maio]] de [[1986]]) foi uma [[actriz]] [[Portugal|portuguesa]]. Foi actriz, considerada uma figura marcante no cinema. Mas foi no Teatro que ela se destacou e mais anos trabalhou.
 
==Biografia==
Nascida em 1921, no número 638 da [[Rua de São Bento]], em [[Lisboa]],. filhaNasceu deefetivamente Celestinoem Magno8 ([[Viseu]],de [[RioSetembro de Loba]],1921 18(e denão junhoem de1927 1896ou - Lisboa1923, Socorro,como 24surge deem setembromuitos delados… 1945)ao econtrário dedo suaque mulheratestam Marianao Alvesseu (Lisboa,registo Sãona Miguel,escola 15onde deestudou, dezembroa desua 1895ficha -biográfica Amadora,no Reboleira,Teatro 23Nacional deDona maioMaria de 1988)II, frequentoubem acomo Escolao Industrialartigo Machado“Laura deAlves: Castroo esorriso a Escolainesquecível”, de DançaMaria do Conservatório Nacional. AvósJoão paternosDuarte, Alexandrena Magnorevista eN Encarnação276, de JesusJunho e avós maternos2009, Fredericoda AntónioFundação Alves e Ana Maria de Jesus JúniorINATEL).
 
Filha de Celestino Magno ([[Viseu]], [[Rio de Loba]], 18 de junho de 1896 - Lisboa, Socorro, 24 de setembro de 1945) e de sua mulher Mariana Alves (Lisboa, São Miguel, 15 de dezembro de 1895 - Amadora, Reboleira, 23 de maio de 1988), frequentou a Escola Industrial Machado de Castro e a Escola de Dança do Conservatório Nacional. Avós paternos, Alexandre Magno e Encarnação de Jesus e avós maternos, Frederico António Alves e Ana Maria de Jesus Júnior.
Actriz de [[teatro]] desde [[1935]], viu o seu talento reconhecido além-fronteiras, através da participação em diversos géneros ([[revista]], [[opereta]], [[comédia]] e [[drama]]), sobretudo no [[Teatro Monumental]], onde se fixou em [[1951]]. No cinema, salienta a sua interpretação em ''O Leão da Estrela'', em [[1947]].
 
Antes da estreia profissional, já aos três anos recitava, aos cinco entrava como “o miúdo” de uma peça policial representada na Associação Recreativa Triângulo Vermelho (uma sociedade de recreio da Rua de S. Bento de que o seu pai era sócio) e aos seis representava, como amadora, no Grupo Dramático Lisbonense.
 
Estreou-se profissionalmente em 20 de Agosto de 1935, no [[Teatro Politeama]], ainda com 13 anos, a 20 dias de fazer os catorze, contracenando logo na estreia com o grande actor [[Alves da Cunha]], na peça "As duas garotas de Paris". Tirou a carteira profissional logo depois, aos catorze anos, e passou do Politeama para o Teatro Nacional, onde fez duas épocas, representando ao lado de Palmira Bastos, Álvaro Benamor, Amélia Rey Colaço, Nascimento Fernandes, Maria Lalande, etc.
 
Actriz de [[teatro]] desde [[1935]], viuViu o seu talento reconhecido além-fronteiras, através da participação em diversos géneros ([[revista]], [[opereta]], [[comédia]] e [[drama]]), sobretudo no [[Teatro Monumental]], onde se fixou em [[1951]]. No cinema, salienta a sua interpretação em ''O Leão da Estrela'', em [[1947]].
 
Daí até à sua morte somou muitos sucessos. Ao longo da sua carreira interpretou cerca de quatrocentos espectáculos.
 
Faz teatro radiofónico na [[Rádio Clube Português|RCP]] ao lado de nomes como [[Rogério Paulo]], [[Álvaro Benamor]], [[Isabel Wolmar]], [[Carmen Dolores]], [[Paulo Renato (ator)|Paulo Renato]], [[Álvaro Benamor]] e [[Josefina Silva|Josefina]] e [[António Silva (ator)|António Silva]]<ref>{{citar livro|título=A Vida com um Sorriso - Histórias, experiências, gargalhadas, reflexões de Isabel Wolmar.|ultimo=DIAS|primeiro=Patrícia Costa|editora=Ésquilo|ano=2011|local=Lisboa|página=39|páginas=|isbn=978-989-8092-97-7|acessodata=12.03.2018}}</ref>.
 
Por tudo isto, seria muito redutor ficar registada a sua passagem pelo cinema, muito mais conhecida do que a sua carreira teatral por todos os nascidos na década de 1960 e posteriores, apenas por não haver na RTP, ou nela não passarem, registos das muitas peças que fez, e só passarem sucessivas repetições dos 3 filmes da década de 1940 em que entrou (''[[O pai tirano]], [[O Leão da Estrela]], [[O Pátio das Cantigas]]'').
Retirada dos palcos em [[1982]], casou-se a 25 de Agosto de 1948 com [[Vasco Morgado]] e a 18 de Julho de 1979 com [[Frederico Valério]]. Do primeiro casamento teve um único filho, Vasco Manuel Alves Veiga Morgado, casado primeira vez com Maria Teresa Belo Botelho Moniz (1953), de quem tem uma filha, Mafalda Cristina Botelho Moniz Morgado (Lisboa, São Sebastião da Pedreira, 15 de Junho de 1970), solteira e sem geração, e casado segunda vez com Verónica Cristina Lopes (Rio de Janeiro, Rio de Janeiro), de quem tem dois filhos, Diogo Lopes Morgado e Vasco Lopes Morgado (31 de Março de 1974), casado e pai de dois filhos e uma filha.
 
Em [[1986]] foi homenageada como o filme ''Laura Alves, Evocação de uma actriz'', e também com a criação do [[Teatro Laura Alves]], onde [[Ivone Silva]] actuou pela última vez. Em [[2001]] foi homenageada no [[Teatro Politeama]]. Foi enterrada no Cemitério dos Prazeres, não longe do jazigo do grande actor António Silva, con quem partillhou rol em ''O Leão da Estrela''.
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A 25 de Maio de 2012, um incêndio destrói o edifício que abrigava o Teatro Laura Alves, transformado então numa pensão.
 
==Vida pessoal==
==Laura Alves, a rainha do palco==
Retirada dos palcos em [[1982]], casou-se a 25 de Agosto de 1948 com [[Vasco Morgado]] e a 18 de Julho de 1979 com [[Frederico Valério]]. Do primeiro casamento teve um único filho, Vasco Manuel Alves Veiga Morgado, casado primeira vez com Maria Teresa Belo Botelho Moniz (1953), de quem tem uma filha, Mafalda Cristina Botelho Moniz Morgado (Lisboa, São Sebastião da Pedreira, 15 de Junho de 1970), solteira e sem geração, e casado segunda vez com Verónica Cristina Lopes (Rio de Janeiro, Rio de Janeiro), de quem tem dois filhos, Diogo Lopes Morgado e Vasco Lopes Morgado (31 de Março de 1974), casado e pai de dois filhos e uma filha.
{{Wikificação|data=março de 2018}}
Laura Alves foi acima de tudo uma grande senhora do Teatro. E como era uma grande actriz, foi também figura marcante no cinema. Mas foi no Teatro que ela se destacou e mais anos trabalhou.<br>
 
Laura Alves nasceu realmente em 8.9.1921 (e não em 1927 ou 1923, como surge na Internet em muitos lados… ao contrário do que atestam o seu registo na escola onde estudou, a sua ficha biográfica no Teatro Nacional Dona Maria II, bem como o artigo “Laura Alves: o sorriso inesquecível”, de Maria João Duarte, na revista N 276, de Junho 2009, da Fundação INATEL). Estreou-se profissionalmente em 20 de Agosto de 1935, no Teatro Politeama, ainda com 13 anos, a 20 dias de fazer os catorze (e não com uns impossíveis 7, se tivesse nascido em 1927), contracenando logo na estreia com o grande actor [[Alves da Cunha]], na peça "As duas garotas de Paris". Tirou a carteira profissional logo depois, aos catorze anos, e passou do Politeama para o Teatro Nacional, onde fez duas épocas, representando ao lado de Palmira Bastos, Álvaro Benamor, Amélia Rey Colaço, Nascimento Fernandes, Maria Lalande, etc. Daí até à sua morte somou muitos sucessos. Ao longo da sua carreira interpretou cerca de quatrocentos espectáculos. Mas, antes da estreia profissional, já aos três anos recitava, aos cinco entrava como “o miúdo” de uma peça policial representada na Associação Recreativa Triângulo Vermelho (uma sociedade de recreio da Rua de S. Bento de que o seu pai era sócio) e aos seis representava, como amadora, no Grupo Dramático Lisbonense.
Por tudo isto, seria muito redutor ficar registada a sua passagem pelo cinema, muito mais conhecida do que a sua carreira teatral por todos os nascidos na década de 1960 e posteriores, apenas por não haver na RTP, ou nela não passarem, registos das muitas peças que fez, e só passarem sucessivas repetições dos 3 filmes da década de 1940 em que entrou (''[[O pai tirano]], [[O Leão da Estrela]], [[O Pátio das Cantigas]]'').
 
==Teatro==