Ormuz: diferenças entre revisões

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{{geocoordenadas|27_06_00_N_56_27_00_E|27° 06' N 56° 27' E}}
 
{{Minidesambiguação|o deus do Zoroastrismo|Aúra-Masda}}
[[Ficheiro:Strait_of_Hormuz.jpg|thumb|Mapa do Estreito de Ormuz.]]
[[Ficheiro:Braun Hormus UBHD.jpg|thumb|"Ormus" (Braun e Hogenberg. "Civitates Orbis Terrarum", 1572).]]
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Em [[1 de Abril]] de [[1515]], Albuquerque, já governador da [[Índia]], regressou a Ormuz, onde reconstruiu a fortificação ([[Forte de Nossa Senhora da Conceição de Ormuz]]) e estabeleceu a suserania portuguesa, subordinada ao [[Estado Português da Índia|Estado da Índia]]. Data desta fase a descrição da cidade, pelo cronista português:
 
:"''A cidade de Ormuz està situada em hua pequena ilha chamada Gerum que jaz quasi na garganta de estreito do mar Parseo tam perto da costa da terra de Persia que avera de hua a outra tres leguoas e dez da outra Arabia e terà em roda pouco mais de tres leguoas: toda muy esterele e a mayor parte hua mineira de [[sal]] e [[enxofre|enxolfre]] sem naturalmente ter hum ramo ou herva verde.''
 
:''A cidade em sy é muy magnifica em edificios, grossa em tracto por ser hua escala onde concorrem todalas mercadorias orientaes e occidentaes a ella, e as que vem da Persea, Armenia e Tartaria que lhe jazem ao norte: de maneira que nam tendo a ilha em sy cousa propria, per carreto tem todalas estimadas do mundo /...../ a cidade é tam viçosa e abastada, que dizem os moradores della que o mundo é hum anel e Ormuz hua pedra preciosa engastada nelle''" ([[João de Barros (1496)|João de Barros]], [[Décadas da Ásia]] II, L. II cap. 2)
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No contexto da [[Dinastia Filipina]], as possessões portuguesas em todo o mundo tornaram-se alvo de ataques dos inimigos de [[Espanha]]. Após a queda do [[Forte de Queixome]], uma flotilha [[Pérsia|Persa]] com mais de 3.000 homens e o apoio de seis embarcações [[Inglaterra|Inglesas]], colocaram cerco ao ''Forte de Ormuz'' ([[20 de Fevereiro]] de [[1622]]). Os Persas ofereceram ao comandante português da praça a [[ilha de Qeshm]] em troca de 500.000 [[pataca]]s e o porto de [[Julfar]], na costa da [[Arábia]], recém-conquistado aos portugueses por uma força combinada de Árabes e Persas. A oferta, entretanto, foi recusada e, em poucos meses, a ilha de Ormuz era perdida para os Persas e seus aliados Ingleses ([[3 de Maio]]). A guarnição e a população portuguesa na ilha, cerca de 2.000 pessoas, foram enviadas para [[Mascate]].
 
=={{Ver também}}==
*[[Império Português]]
*[[Estreito de Ormuz]]
*[[Axur, re d'Ormus]], ópera de [[Antonio Salieri]]
 
=={{Bibliografia}}==
*R. Loureiro; D. Couto (eds.). "Revisiting Hormuz: Portuguese Interactions in the Persian Gulf Region in the Early Modern Period". ''Maritime Asia'', 19, Wiesbaden: Fundação Calouste Gulbenkian/Harrassowitz Verlag, 2008.
* {{pt}} Couto, Dejanirah;Loureiro, Rui Manuel
Ormuz, 1507 e 1622 : conquista e perda . - Lisboa : Tribuna da História, 2007
 
{{esboço-império-pt}}