Doença de Peyronie: diferenças entre revisões
Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
→Tratamento: Tirei trechos que pareciam publicidade das cirurgias e não tinham referência. |
m Insercção de literatura sobre novos tratamentos com referências científica. |
||
Linha 14:
| MeshID = D010411
}}
'''Doença de Peyronie''' é um distúrbio do [[tecido conjuntivo]] que envolve o crescimento de placas fibrosas<ref name="pmid12514077">{{citar periódico|autor =Levine LA, Estrada CR, Storm DW, Matkov TG |título=Peyronie disease in younger men: characteristics and treatment results |periódico=J. Androl. |volume=24 |número=1 |páginas=27–32 |ano=2003 |pmid=12514077 |doi=}}</ref> no tecido do [[pênis|pénis]], afetando cerca de 1-4% dos homens. O processo de fibrose ocorre na [[túnica albugínea]], uma camada fibrosa que circunda os [[corpos cavernosos]]. Ocorre a perda de distensibilidade dos [[tecido]]s um lado do
A doença de Peyronie recebe o nome do [[médico]] da [[Corte (realeza)|corte]] [[França|francesa]] [[François Gigot de la Peyronie|François de La Peyronie]], que [[diagnóstico|diagnosticou]] esta [[doença]] no [[rei]] [[Luis XIV]].
Linha 21:
A doença pode causar dor, endurecimento, lesões (tecido cicatricial) ou curvatura anormal do pênis quando ereto. Além disso, pode causar estreitamento ou diminuição do comprimento do pênis. A dor sentida durante os estágios iniciais da doença freqüentemente alivia em doze a dezoito meses.
Nos estágios tardios da doença,
== Patogenia ==
A doença de Peyronie não é contagiosa, e não possui nenhuma relação com qualquer tipo de [[Cancro (tumor)|câncer]]. A doença afeta somente homens e manifesta-se somente no
Cerca de 30 por cento dos homens com a doença desenvolvem fibrose em outros tecidos elásticos do corpo, como na mão ou pé, incluindo a [[Doença de Dupuytren]]. Há sugestões de que há um componente genético na doença. Alguns pacientes podem, também, apresentar um espessamento dos tendões da planta do pé, denominado de Contratura plantar de Ledderhose.
Em muitos casos, pode haver remissão da enfermidade (13%)<ref>{{Citar periódico|ultimo=Wu|primeiro=Alex K|ultimo2=Lue|primeiro2=Tom F|data=2012-12|titulo=Commentary on the myths of Peyronie’s disease|url=https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4708157/|jornal=Translational Andrology and Urology|volume=1|numero=4|paginas=239–244|doi=10.3978/j.issn.2223-4683.2012.12.02|issn=2223-4691|pmc=PMC4708157|pmid=26816716}}</ref>, portanto tratamentos conservadores podem ser considerados, de facto.
== Epidemiologia ==
Linha 38 ⟶ 40:
A terapêutica com tratamentos medicamentosos, inclui uso oral de: Vitamina E, Potaba ( paraminobenzoato de potássio), antiinflamatórios, inibidores da 5 fosfodiesterase 5 e drogas intralesionais (corticóides, verapamil e interferon alfa-2b). A litotripsia extracorpórea por ondas de choque tem mostrado resultados promissores para muitos pacientes em estudos recentes<ref>{{Citar periódico|ultimo=Shimpi|primeiro=Rajendra Kashinath|ultimo2=Jain|primeiro2=Ravi Jineshkumar|data=2016-10|titulo=Role of extracorporeal shock wave therapy in management of Peyronie's disease: A preliminary report|url=https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28057983|jornal=Urology Annals|volume=8|numero=4|paginas=409–417|doi=10.4103/0974-7796.192100|issn=0974-7796|pmc=PMC5100144|pmid=28057983}}</ref><ref>{{Citar periódico|ultimo=Gao|primeiro=L.|ultimo2=Qian|primeiro2=S.|ultimo3=Tang|primeiro3=Z.|ultimo4=Li|primeiro4=J.|ultimo5=Yuan|primeiro5=J.|data=2016-9|titulo=A meta-analysis of extracorporeal shock wave therapy for Peyronie's disease|url=https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27250868|jornal=International Journal of Impotence Research|volume=28|numero=5|paginas=161–166|doi=10.1038/ijir.2016.24|issn=1476-5489|pmid=27250868}}</ref>. Recentemente, uma nova droga foi aprovada pelo [[FDA]] americano, para dissolver as placas de cólageno e elastano no local da cicatriz, o [[Xiaflex]],<ref>{{citar web|URL = http://www.fda.gov/NewsEvents/Newsroom/PressAnnouncements/ucm377849.htm|título = FDA approves first drug treatment for Peyronie’s disease|data = 6 de dezembro de 2013|acessadoem = 15 de outubro de 2014|autor = Andrea Fischer|publicado = Food and Drug Administration}}</ref> um medicamento biológico (proteína de um organismo vivo, ''collagenase'' de ''clostridial histolyticum'') anteriormente utilizado para tratar a contratura de Dupuytren.
Há relatos de casos onde pacientes postos em em tratamento com Pentoxifilina, um fármaco vasodilatador derivado da xantina, conseguiram improviso generosos de sua condição <ref>{{Citar periódico|ultimo=Smith|primeiro=James F|ultimo2=Shindel|primeiro2=Alan W|ultimo3=Huang|primeiro3=Yun-Ching|ultimo4=Clavijo|primeiro4=Raul I|ultimo5=Flechner|primeiro5=Lawrence|ultimo6=Breyer|primeiro6=Benjamin N|ultimo7=Eisenberg|primeiro7=Michael L|ultimo8=Lue|primeiro8=Tom F|data=2011-03|titulo=Pentoxifylline treatment and penile calcifications in men with Peyronie's disease|url=https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3565600/|jornal=Asian Journal of Andrology|volume=13|numero=2|paginas=322–325|doi=10.1038/aja.2010.117|issn=1008-682X|pmc=PMC3565600|pmid=21102473}}</ref> .
Tratamentos cirúrgicos podem realinhar o pênis, favorecendo a relação sexual. Geralmente, são divididos em tratamentos com ou sem enxertos e uso ou não de próteses penianas. ▼
▲Tratamentos cirúrgicos podem realinhar o pênis, favorecendo a relação sexual. Geralmente, são divididos em tratamentos com ou sem enxertos e uso ou não de próteses penianas.
As opções cirúrgicas mais comuns incluem:
| |||