Imperador: diferenças entre revisões

'''Imperador''' (do Latim ''imperatore'', literalmente, "alguém que se prepara contra" ou também “comandante”) é a designação dada aos soberanos de algumas nações monárquicas. Aquele que rege um [[império]]. O correspondente feminino de imperador é '''imperatriz'''<ref>[http://www.infoescola.com/portugues/flexao-de-genero-nos-substantivos/ imperador - imperatriz] Info Escola - acessado em 7 de fevereiro de 2016</ref>. Imperadores são geralmente vistos como superiores aos [[rei]]s e [[Presidente da República|presidentes]] em [[honra|honraria]].<ref>{{Citar web |url=http://revistaescola.abril.com.br/historia/fundamentos/qual-diferenca-rei-imperador-497950.shtml# |titulo=Qual a diferença entre rei e imperador?, Renata Costa, Revista Escola |acessodata=27 de março de 2014 |arquivourl=https://web.archive.org/web/20131212193402/http://revistaescola.abril.com.br/historia/fundamentos/qual-diferenca-rei-imperador-497950.shtml# |arquivodata=12 de dezembro de 2013 |urlmorta=yes }}</ref>. Seu posto pode ser obtido por hereditariedade, ou por força, como num [[golpe de estado]]. Além disso, pode ser um posto conferido por eleição de outros [[soberano]]s, como no caso do [[Sacro Império Romano Germânico]]. No caso de haver uma imperatriz regente, seu marido não recebe título de imperador, sendo chamado simplesmente de consorte.

Há várias experiências imperiais ao longo da história. O início delas remete ao grandioso [[Império Romano]], exemplo que foi seguido, com as devidas adaptações, na [[Império Francês|França]], no [[Império do Brasil|Brasil]], no [[Japão]] e na [[Dinastia Qing|China]]. No caso brasileiro, o território se tornou um império logo após a [[Independência do Brasil|independência em relação a Portugal]]. De 1822 a 1889, o Brasil foi governado por dois Imperadores: [[Pedro I do Brasil|Dom Pedro I]] e [[Pedro II do Brasil|Dom Pedro II]]. Seguindo os ditames tradicionais de um império, o poder passou de pai para o filho. O primeiro deles foi importante no processo de emancipação do Brasil, porém não desenvolveu um governo que agradece a muitos, culminando em sua renúncia. A vacância na liderança do império transferiu o poder para o filho, que, na ocasião, ainda era muito jovem. Coube às chamadas ''[[Período regencial (Brasil)|Regências]]'' gerenciar o Brasil até Dom Pedro II [[Declaração da Maioridade|alcançar idade suficiente para administrar o Império]]. Seu governo foi muito mais bem sucedido que o do pai, permanecendo no poder por quase 50 anos.