Átomo de Bohr: diferenças entre revisões

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{{mais fontes|data=dezembro de 2017}}
Na [[física atômica]], o '''átomo de Bohr''' é um modelo que descreve o [[átomo]] como um núcleo pequeno e carregado positivamente cercado por [[elétrons]] em [[órbita]] circular.
[[Imagem:Bohratommodel.png|thumb|320px|Modelo do átomo de Bohr.]]
Na [[física atômica]], o '''átomo de Bohr''' é um modelo que descreve o [[átomo]] como um núcleo pequeno e carregado positivamente cercado por [[elétrons]] em [[órbita]] circular.<ref name="Brasil Escola"/>
 
[[Ernest Rutherford]], no início do século XX, realiza o experimento conhecido como [[espalhamento de Rutherford]]
,<ref>{{Citar periódico|ultimo = Rutherford|primeiro = Ernest|data = 1911|titulo = "The Scattering of α and β Particles by Matter and the Structure of the Atom"|jornal = Philos. Mag.|volume = 6|paginas = 21}}</ref> no qual ele incidiu um feixe de [[partículas alfa]] (α) sobre uma folha de ouro e observou que, ao contrário do que era esperado - que as partículas deveriam ser refletidas pelos [[átomos]] de ouro considerados maciços até então -, muitas partículas atravessaram a folha de ouro e outras sofreram desvios. A partir da análise dessa experiência, afirmou que [[átomos]] eram constituídos de uma nuvem difusa de elétrons carregados negativamente que circundavam um [[núcleo atômico]] denso, pequeno e carregado positivamente.<ref name="Brasil Escola">{{citar web |url=http://www.brasilescola.com/quimica/o-atomo-bohr.htm |título=O átomo de Bohr |acessodata=10 de novembro de 2012 |autor=Líria Alves|obra=R7 |publicado=Brasil Escola}}</ref>
 
A partir dessa descrição, é fácil deixar-se induzir por uma concepção de um modelo planetário para o átomo, com elétrons orbitando ao redor do "núcleo-sol". Porém, a aberração mais séria desse modelo é a perda de energia dos elétrons através da [[radiação síncrotron]]: uma partícula carregada eletricamente ao ser acelerada emite radiações eletromagnéticas que têm energia; fosse assim, ao orbitar em torno do núcleo atômico, o elétron deveria gradativamente emitir radiações e cada vez mais aproximar-se do núcleo, em uma órbita espiralada, até finalmente chocar-se contra ele. Um cálculo rápido mostra que isso deveria ocorrer quase que instantaneamente.
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Este modelo planetário prevê que o electrão se mova em espiral para dentro em direção ao núcleo, emitindo um espectro contínuo. Calcula-se que este processo não dure mais do que <math>1 \times 10-8 s</math>, um tempo muito curto na verdade.
== Problemas e contradições ==
{{sem-fontes|Esta seção|data=março de 2018}}
Algumas fragilidades e contradições do modelo ficaram claras na publicação de 1913. Outros foram mais tarde evidenciados com experimentos melhores (mais modernos) e teorias mais elaboradas da mecânica quântica.
 
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Na física quântica, com todos as teorias e resultados obtidos até os dias de hoje e com os registros dos dados experimentais, o modelo orbital possui uma imagem fundamentalmente diferente do átomo. Ao contrário do que aceita pelo modelo de Bohr, os elétrons no átomo possuem probabilidade finita de estarem até mesmo no núcleo. Atualmente, sabemos que eles não se movem em órbitas. Razoavelmente aceitamos a ideia de uma nuvem de elétrons.
 
{{Referências}}
 
== Ver também ==