João Pinto da Costa Leite: diferenças entre revisões

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Estudou na [[Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra|Faculdade de Direito]] da [[Universidade de Coimbra]], onde se [[Licenciatura|licenciou]] e foi discípulo e assistente de [[António de Oliveira Salazar]]. Naquela Faculdade leccionou Economia Política e [[Doutoramento|doutorou-se]] em Ciências Político-Económicas em 1927, com uma dissertação intitulada ''Organização bancária portuguesa''<ref>''Organização bancária portuguesa''. Coimbra: Coimbra Editora Lda., 1927 (vol. de 278 pp.).</ref>. Ingressou na carreira académica e chegou a professor catedrático de Economia Política da Faculdade de Direito da [[Universidade de Lisboa]]<ref>{{citar web | url=http://libraries.fe.unl.pt/index.php?option=com_content&view=article&id=71&Itemid=227&dir=JSROOT%2F1990-1999%2F1999&download_file=JSROOT%2F1990-1999%2F1999%2FWP0349+Liberdades+futuras+dos+portugueses.-+Jorge+Braga+de+Macedo+.pdf | título= Memória em ''A Liberdade Futura dos Portugueses'' | publicado=libraries.fe.unl.pt }}.</ref>.
 
Quando Salazar assumiu a pasta de [[Ministério das Finanças (Portugal)|Ministro das Finanças]] dos governos da [[Ditadura Nacional]], foi convidado para seu Subsecretário de Estado, cargo que este desempenhou de 17 de julho a 5 de novembro de 1929 e de 23 de outubro de 1934 a 13 de dezembro de 1937, acumulando com o cargo de [[Subsecretário de Estado das Corporações e Previdência Social]] no período de 14 de março de 1935 e 18 de janeiro de 1936. Nessa fase, afirmou-se como um dos principais ideólogos do [[corporativismo]] português<ref>{{Citar periódico|ultimo=Pires|primeiro=Leonardo Aboim|data=2016|titulo=João Pinto da Costa Leite (Lumbrales) na construção do modelo económico do Estado Novo: pensamento e ação política|jornal=Revista de História da Sociedade e da Cultura|volume=16|paginas=393–412|issn=1645-2259|acessodata=}}</ref> e um dos poucos homens de confiança de [[António de Oliveira Salazar]] que o acompanhariam ao longo do seu percurso político, permanecendo no governo durante durante mais de duas décadas.
 
Passou depois a Ministro do Comércio e Indústria, cargo que exerceu de 13 de dezembro de 1937 a 28 de agosto de 1940, data em que sucedeu a Oliveira Salazar na poderosa paste de Ministro das Finanças, cargo que manteria por uma década, até 2 de agosto de 1950. Durante esse período acumulou interinamente outras funções, entre as quais a de Ministro do Interior (23 de julho a 12 de agosto de 1941), Ministro das Obras Públicas e Comunicações (18 de novembro de 1943 a 6 de setembro de 1944). A 2 de agosto de 1950, passou a Ministro da Presidência do Conselho de Ministros, passando a trabalhar diretamente com Oliveira Salazar, cargo que manteve até 7 de julho de 1955, data em que foi substituído por [[Marcello Caetano]].