Apoplexia pituitária: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
/* Follow-up{{notaNT|O controlo clínico e radiográfico pós-tratamento tem recebido, entre os profissionais, as mais diversas denominações, inclusive a expressão inglesa follow-up que significa em português seguimento, acompanhamento. A junção do prefixo pro ("adiante") com o infinitivo servare (observar) daria o verbo proservare (proservar em português), que não se encontra registado, mas que poderia ser a fonte etimológica do substantivo proservação, que substitui, com muita propriedade, as...
Linha 146:
Depois de um episódio de apoplexia pituitária, 80% das pessoas desenvolvem [[hipopituitarismo]] e requerem alguma forma de [[terapia de reposição hormonal]]. O problema mais comum é a deficiência da [[hormona do crescimento]], que muitas vezes não é tratada; isso pode causar perda de massa e força muscular, [[obesidade]] e fadiga.<ref name=VanAken>{{Citar periódico |autor=van Aken MO, Lamberts SW |título=Diagnosis and treatment of hypopituitarism: an update |revista=Pituitary |volume=8 |numero=3-4 |página=183–91 |ano=2005 |pmid=16508719 |doi=10.1007/s11102-006-6039-z|língua=inglês}}</ref> 60-80% requerem a administração de [[cortisol|hidrocortisona]] (permanentemente ou quando necessário), 50-60% requerem substitutos da hormona da tireoide e 60-80% dos pacientes do sexo masculino necessitam de suplementos de [[testosterona]]. Finalmente, 10-25% desenvolvem [[diabetes insipidus]], o que implica, devido à falta da [[hormona antidiurética]] hipofisária, a incapacidade do rim de concentrar a urina e se manifestar com [[poliúria]]. Este último problema pode ser tratado com o fármaco [[desmopressina]], que pode ser aplicada na forma de um spray nasal ou tomado por via oral.<ref name=Jane>{{Citar periódico | autor=Jane JA Jr, Vance ML, Laws ER | título=Neurogenic diabetes insipidus | revista=Pituitary | ano=2006 | volume=9 | número=4 | página=327–9 | doi=10.1007/s11102-006-0414-7 | pmid=17080264 |língua=inglês}}</ref>
 
== ''Follow-up'' ==
== ''Follow-up''{{notaNT|O controlo clínico e radiográfico pós-tratamento tem recebido, entre os profissionais, as mais diversas denominações, inclusive a expressão inglesa ''follow-up'' que significa em português seguimento, acompanhamento. A junção do prefixo ''pro'' ("adiante") com o infinitivo ''servare'' (observar) daria o verbo ''proservare'' (proservar em português), que não se encontra registado, mas que poderia ser a fonte etimológica do substantivo ''proservação'', que substitui, com muita propriedade, as demais expressões.<ref>SARAIVA, F.R.S. Dicionario latino-português, 9.ed. Rio de Janeiro, Liv. Garnier, 1993.</ref>}} ==
Após a recuperação, as pessoas que sofreram de apoplexia pituitária requerem acompanhamento continuado (''follow-up''{{notaNT|O controlo clínico e radiográfico pós-tratamento tem recebido, entre os profissionais, as mais diversas denominações, inclusive a expressão inglesa ''follow-up'' que significa em português seguimento, acompanhamento. A junção do prefixo ''pro'' ("adiante") com o infinitivo ''servare'' (observar) daria o verbo ''proservare'' (proservar em português), que não se encontra registado, mas que poderia ser a fonte etimológica do substantivo ''proservação'', que substitui, com muita propriedade, as demais expressões.<ref>SARAIVA, F.R.S. Dicionario latino-português, 9.ed. Rio de Janeiro, Liv. Garnier, 1993.</ref>}}). Uma vez que muitos pacientes podem manter deficits endócrinos ao longo do tempo, é-lhes geralmente proposto realizar uma avaliação da função pituitária entre 4 e 8 semanas após a ocorrência, bem como um [[oftalmologia|exame oftalmológico]]. Esta avaliação deve então ser repetida anualmente.<ref name="Rajasekaran">{{citar periódico|autor=Rajasekaran S, Vanderpump M, Baldeweg S, Drake W, Reddy N, Lanyon M, Markey A, Plant G, Powell M, Sinha S, Wass J|ano=2011|título=UK guidelines for the management of pituitary apoplexy|pmid=21044119|revista=Clin endocrinol|língua=inglês}}</ref>
 
Depois de 3 a 6 meses do episódio apoplético, recomenda-se a realização dum exame de [[ressonância magnética]], que deve ser repetido anualmente nos primeiros 5 anos e que posteriormente pode então ser reduzido para a elaboração de exame bienalmente. Em qualquer caso, é altamente recomendável a todos os pacientes uma consulta especializada, preferencialmente [[endocrinologia|endocrinológica]] e [[neurocirurgia|neurocirúrgica]], a ser realizada anualmente.<ref name="Rajasekaran"/>