Alberto de Saxe-Coburgo-Gota: diferenças entre revisões

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Alberto promovia várias instituições educacionais públicas. Ele falava da necessidade de uma melhor educação principalmente em reuniões associadas.<ref>{{harvnb|Hobhouse|1983|p=63}}</ref> Uma coleção de seus discursos foi publicada em 1857. Ele era reconhecido por ser um apoiador da educação e do progresso tecnológico; era chamado para falar em encontros científicos, como seu memorável discurso na posição de presidente da [[Associação Britânica para o Avanço da Ciência]] em [[Aberdeen (Escócia)|Aberdeen]] no ano de 1859.<ref>{{harvnb|Darby|Smith|1983|p=84}}; {{harvnb|Hobhouse|1983|pp=61–62}}; {{harvnb|Weintraub|1997|p=232}}</ref> O apoio que dava à ciência gerou oposição na Igreja. Sua proposta para transformar [[Charles Darwin]] em [[cavaleiro]] após a publicação de ''[[A Origem das Espécies]]'' foi negada.<ref>{{harvnb|Weintraub|1997|p=232}}</ref>
 
Alberto continuou a se dedicar à educação da família e administração da criadagem.<ref>{{harvnb|Fulford|1949|pp=71–105}}; {{harvnb|Hobhouse|1983|pp=26–43}}</ref> Lady Lyttelton, governanta das crianças, o achava gentil e paciente e falou que ele se juntava com entusiasmo aos jogos da família.<ref>{{harvnb|Fulford|1949|p=95}}; {{harvnb|Hobhouse|1983|p=29}}</ref> Ele sentiu a partida da filha mais velha para a [[Reino da Prússia|Prússia]] quando ela se casou no início de 1858,<ref>{{harvnb|Fulford|1949|p=252}}; {{harvnb|Weintraub|1997|p=355}}</ref> e ficou desapontado quando o [[Eduardo VII do Reino Unido|Príncipe de Gales]] não respondeu bem ao intenso programa educacional que Alberto tinha criado para ele. Aos sete anos, esperava-se que o Príncipe de Gales estudasse por seis horas, incluindo uma hora de alemão e uma hora de francês diariamente.<ref>{{harvnb|Fulford|1949|p=255}}</ref> O príncipe consorte o açoitou quando ele falhou nas aulas.<ref>{{harvnb|Fulford|1949|p=256}}</ref> Punições corporais eram comuns na época e não eram consideradas muito severas.<ref>{{harvnb|Fulford|1949|p=260}}</ref> Roger Fulford, biógrafo de Alberto, escreveu que as relações dentro da família eram "amistosas, afetuosas e normais ... não há evidências nos arquivos reais ou em outras autoridades escritas que justificam a crença que a relação do príncipe e seu filho mais velho não era profundamente carinhosa".<ref>{{harvnb|Fulford|1949|pp=261–262}}</ref> Philip Magnus escreveu que Alberto "tentou tratar seus filhos como iguais; e eles foram capazes de penetrar na sua rigidez e reserva pois perceberam instintivamente que ele os amava, gostava e precisava de suas companhias".<ref>{{citar livro|autor=Magnus, Philip|título=King Edward VII|local=Londres|editora=John Murray|ano=1964|páginas=19–20}}; {{harvnb|Hobhouse|1983|pp=28–29}}</ref>
 
== Doença e morte ==