Lenda de um Baleeiro da Ilha do Pico: diferenças entre revisões

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A história passou-se há muito tempo, numa manhã ensolarada na localidade de [[São João (Lajes do Pico)|São João do Pico]], logo depois do raiar da [[aurora]]. O sol levantava-se para os lados das [[Lajes do Pico]] e a cor verde dos [[Vinha|vinhedos]] e dos [[Milho|milheirais]] destacava-se por entre o negro das [[Vulcão|pedras queimadas dos vulcões]].
 
Os homens dirigiam-se para as suas terras para a jorna do dia, para sachar o [[milho]], bater [[tremoço]], apanhar [[batata]]s ou cuidar das das [[uva]]s. Nas suas cozinhas, as mulheres preparavam o almoço que naqueles tempos era quase sempre composto por sopas de bolo, papas de milho ou batata com [[peixe]].
 
Subitamente soou alarme de [[baleia]] à vista. Algures numa das vigias de baleia estrategicamente colocadas ao longo da costa foram disparados [[Foguete pirotécnico|foguetes]]. Os homens largaram o que faziam. Os [[sacho]]s caíram para o chão, os alviões ficaram enfiados na terra nos locais onde estavam. As [[burras de milho]] foram abandonadas com as canas por amarrar. Os animais foram presos a um galho de árvore próximo e os homens correram para os [[cais]]. As mulheres em casa prepararam uma merenda apressada e também elas correram para o cais a levar ao comida aos maridos numa saca de retalhos de pano antes de eles partirem para o mar.