Arquivo Nacional (Brasil): diferenças entre revisões

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{{Artigo principal|História do Arquivo Nacional (Brasil)}}
===O Arquivo Público do Império===
[[Imagem:Pedro de Araujo Lima 1835.jpg|miniatura|direita|[[Pedro de Araújo Lima|Pedro de Araújo Lima, Marquês de Olinda]], o principal articulador da criação do Arquivo Nacional.]]
 
O regulamento nº 2, de 2 de janeiro de 1838, criou o Arquivo Público do Império, conforme previsto na [[Constituição brasileira de 1824|Constituição de 1824]]. Estabelecido, provisoriamente, na Secretaria de Estado dos Negócios do Império. A criação do Arquivo Nacional, juntamente com o [[Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro]], que se somavam à [[Academia Imperial de Belas Artes]], integrou o esforço da [[Regência (governo)|Regência]] de [[Pedro de Araújo Lima]], futuro visconde e marquês de Olinda, para a construção de um Estado imperial.
 
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Com a República, em 1911, o órgão teve ainda sua denominação alterada para Arquivo Público Nacional, como muitas outras instituições que possuíam o termo “Imperial” em seus nomes.<ref>{{citar web|url=http://linux.an.gov.br/mapa/?p=6857|titulo=Arquivo Público do Império|data=|acessodata=|publicado=|ultimo=|primeiro=}}</ref>
===A Reforma de José Honório Rodrigues===
[[Ficheiro:JoseJosé honorioHonório rodriguesRodrigues 0(1969).jpgtif|miniaturadaimagem|[[José Honório Rodrigues]], Diretor-Geral do Arquivo Nacional (1958-1964)]]
 
Para [[José Honório Rodrigues]], de 1937 a 1945, o Arquivo Nacional “ficou estagnado, impermeável a iniciativa, como um modelo de instituição arcaica, um fantasma de outros tempos”.<ref name=":0">{{citar livro|título=A situação do Arquivo Nacional|ultimo=RODRIGUES|primeiro=José Honório|editora=Ministério da Justiça e Negócios Interiores|ano=1959|local=Rio de Janeiro|páginas=10|acessodata=}}</ref> A fim de mudar essa situação, como diretor do Arquivo Nacional, o mesmo José Honório Rodrigues conseguiu a aprovação de um novo [[Regimento]] pelo [[Decreto]] n. 44.862, de 21 de novembro de 1958, que define o Arquivo como uma repartição nacional, fixa a política de arquivos, estabelece suas atribuições e objetivos, defende e amplia a coleta selecionada em todo território nacional e em todas as fontes de documentação federal; estende essa defesa pela preservação do documentário em filmes, discos, fotografias; cria serviços de pesquisa e informação históricas, relacionando-os com os serviços iguais nas [[Forças Armadas]] e em outras instituições públicas e privadas".<ref name=":0" /> Assim, “com esta proposta de órgão centralizador da normatização dos procedimentos arquivísticos, reafirma-se a ideia do Arquivo enquanto espaço de poder”.<ref>{{citar livro|título=Linhas e Entrelinhas da Memória: o Arquivo do Senado Federal no período de 1946-1964.|ultimo=OLIVEIRA|primeiro=Tatiana Braz de|editora=Dissertação de mestrado em História. Universidade de Brasília|ano=2009|local=Brasília|páginas=38|acessodata=}}</ref> Durante a gestão de José Honório Rodrigues, pode-se observar ainda o desenvolvimento de diversos cursos voltados para a formação de profissionais capacitados para atuar em arquivos. Tais cursos, em 1977, deram origem ao primeiro curso de graduação de [[Arquivística|Arquivologia]], na [[Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro]].