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== História ==
As raízes do movimento comunal encontram-se nas aspirações dos [[burguesia|burgueses]] das cidades<ref>{{citar web | url=http://www.dicio.com.br/comuna | título=Dicionário online de português | publicado=www.dicio.com.br }}</ref> que queriam [[liberdade]], [[segurança]], isenção de [[imposto]]s [[feudalismo|feudais]] e [[justiça]] própria; estas exigências resultavam do desenvolvimento comercial, que era infectadoafectado pela rigidez das estruturas feudais. Embora apresentem características remelhantessemelhantes aos municípios portugueses, nem as cartas comunais francesas são comparáveis a [[aforamento|forais]], que na maioria dos casos não passam de listas de encargos a satisfazer à coroa pelos concelhos. Nos próprios burgos onde a burguesia mercantil predominava (como o [[Porto]]) e o grau de sujeição ao rei diminuía, dificilmente se poderá falar de «autonomia política» no [[sociedade|sentido comunal]].
 
As comunas eram grandes unidades de produção rural, abrangendo a agricultura e pequenas [[indústria]]s. Cada comuna estruturava-se de forma coletiva e centralizada. Os lotes [[agrícola]]s familiares, distribuídos na reforma agrária de 1950, foram eliminados, e toda a terra, colocada sob controle das comunas. As comunas organizavam também a vida social e a [[educação]] das crianças. A implantação desse sistema teve forte impacto sobre a vida familiar, diminuiu a força tradicional da autoridade paterna.