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A '''Medusa''' ({{lang-el|Μέδουσα}}, ''Médousa'', "guardiã", "protetora"<ref>Provavelmente seja o [[particípio]] feminino presente do verbo ''medein'', "proteger", "comandar" (''[[American Heritage Dictionary]]''; compare [[Médon]], [[Medeia]], [[Diomedes]], ''etc.''), ou deriva da mesma [[Raiz (linguística)|raiz]]. ''[[OED]]'' revisão de 2001, ''s.v.''; [http://www.perseus.tufts.edu/cgi-bin/ptext?doc=Perseus%3Atext%3A1999.04.0057%3Aentry%3D%2365585 medein] - [[LSJ]].</ref>), na [[mitologia grega]], era um [[monstro]] [[ctônico]] do sexo feminino, uma das três [[Górgonas]]. Filha de [[Fórcis]] e [[Ceto (mitologia)|Ceto]]<ref>[[Hesíodo]], ''[[Teogonia]]'' 270, e [[Pseudo-Apolodoro]], ''[[Bibliotheke]]'', 1.10.</ref> (embora o autor antigo [[Higino]]<ref>''[[Fabulae]]'', 151.</ref> interpole uma geração e cite outro casal ctônico como os pais da Medusa),<ref>"de [[Tifão]], o [[Gigantes (mitologia grega)|gigante]], e [[Equidna]], nasceu a Górgona... Medusa, filha de Górgona e Netuno..."</ref> quem quer que olhasse diretamente para ela era transformado em [[pedra]]. Ao contrário de suas irmãs górgonas, [[Esteno]] e [[Euríale]], Medusa era mortal;<ref name="Livro">Mitologia Grega, de ''David Birllingham.''</ref> foi decapitada pelo herói [[Perseu]], que utilizou posteriormente sua cabeça como arma,<ref>{{citar web | autor = Bullfinch, Thomas | url=http://classiclit.about.com/library/bl-etexts/tbulfinch/bl-tbulfinch-age-15.htm | título =Bulfinch Mythology - Age of Fable - Stories of Gods & Heroes | citação = ...and turning his face away, he held up the Gorgon’s head. Atlas, with all his bulk, was changed into stone. | acessodata=7-9-2007}}</ref> até dá-la para a deusa [[Atena]], que a colocou em seu [[Aegis|escudo]]. Na [[Antiguidade Clássica]] a imagem da cabeça da Medusa aparecia no objeto utilizado [[Apotropismo|para afugentar o mal]] conhecido como [[gorgonião]].
{{ver desambig}}
A '''Medusa''' ({{lang-el|Μέδουσα}}, ''Médousa'', "guardiã", "protetora"<ref>Provavelmente seja o [[particípio]] feminino presente do verbo ''medein'', "proteger", "comandar" (''[[American Heritage Dictionary]]''; compare [[Médon]], [[Medeia]], [[Diomedes]], ''etc.''), ou deriva da mesma [[Raiz (linguística)|raiz]]. ''[[OED]]'' revisão de 2001, ''s.v.''; [http://www.perseus.tufts.edu/cgi-bin/ptext?doc=Perseus%3Atext%3A1999.04.0057%3Aentry%3D%2365585 medein] - [[LSJ]].</ref>), na [[mitologia grega]], era um [[monstro]] [[ctônico]] do sexo feminino, uma das três [[Górgonas]]. Filha de [[Fórcis]] e [[Ceto (mitologia)|Ceto]]<ref>[[Hesíodo]], ''[[Teogonia]]'' 270, e [[Pseudo-Apolodoro]], ''[[Bibliotheke]]'', 1.10.</ref> (embora o autor antigo [[Higino]]<ref>''[[Fabulae]]'', 151.</ref> interpole uma geração e cite outro casal ctônico como os pais da Medusa),<ref>"de [[Tifão]], o [[Gigantes (mitologia grega)|gigante]], e [[Equidna]], nasceu a Górgona... Medusa, filha de Górgona e Netuno..."</ref> quem quer que olhasse diretamente para ela era transformado em [[pedra]]. Ao contrário de suas irmãs górgonas, [[Esteno]] e [[Euríale]], Medusa era mortal;<ref name="Livro">Mitologia Grega, de ''David Birllingham.''</ref> foi decapitada pelo herói [[Perseu]], que utilizou posteriormente sua cabeça como arma,<ref>{{citar web | autor = Bullfinch, Thomas | url=http://classiclit.about.com/library/bl-etexts/tbulfinch/bl-tbulfinch-age-15.htm | título =Bulfinch Mythology - Age of Fable - Stories of Gods & Heroes | citação = ...and turning his face away, he held up the Gorgon’s head. Atlas, with all his bulk, was changed into stone. | acessodata=7-9-2007}}</ref> até dá-la para a deusa [[Atena]], que a colocou em seu [[Aegis|escudo]]. Na [[Antiguidade Clássica]] a imagem da cabeça da Medusa aparecia no objeto utilizado [[Apotropismo|para afugentar o mal]] conhecido como [[gorgonião]].
 
 
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As três irmãs [[Górgonas]] - Medusa, [[Esteno]] e [[Euríale]], filhas das antigas - eram divindades [[mar]]inhas, [[Fórcis]] (''Phorkys'') e sua irmã, [[Ceto (mitologia)|Ceto]] (''Keto''), monstros ctônicos de um mundo arcaico. Sua genealogia é partilhada com outro grupo de irmãs, as [[Greias]], como é explicado na obra ''[[Prometeu Acorrentado]]'', de [[Ésquilo]], que situa ambos os trios de irmãs num lugar longínquo, "a terrível planície de Cistene":
 
Enquanto os antigos artistas gregos, ao pintar vasos e gravar relevos, imaginavam a Medusa e suas irmãs como tendo nascido com uma forma monstruosa, os escultores e pintores do [[século V a.C.]] passaram a visualizá-la como sendo bela, ao mesmo tempo que aterrorizante. Numa [[ode]] escrita em [[490 a.C.]], [[Píndaro]] já falava da "Medusa de belas bochechas".<ref>''Ode Pítia 12'', comentada por Marjorie J. Milne ao discutir [[vaso de figuras vermelhas]] no estilo de [[Polignoto]], c. 450 - 430 a.C., no [[Metropolitan Museum of Art]]: "É uma das primeiras ilustrações da história a mostrar a Górgona não como um monstro hediondo, mas uma bela mulher. A arte, neste respeito, ficou para trás da poesia." (Marjorie J. Milne, "Perseus and Medusa on an Attic Vase" ''The Metropolitan Museum of Art Bulletin'' New Series, '''4'''.5 (Janeiro de 1946, pp. 126–130) 126.p.)</ref>.
 
<blockquote>''"Lá perto delas suas três irmãs feiosas, as Górgonas, aladas''<br />
''Com cobras no lugar de cabelo — odiavam o homem mortal —"''</blockquote>
Numa versão posterior do mito da Medusa, relatada pelo [[poeta]] [[Roma Antiga|romano]] [[Ovídio]],<ref>''[[Metamorphoses]]'' 4.770.</ref> Medusa foi originalmente uma bela donzela, "a aspiração ciumenta de muitos pretendentes", sacerdotisa do templo de Atena. Um dia ela foi estuprada pelo "Senhor dos Mares", [[Poseidon]], no próprio templo da deusa Atena; a deusa então, enfurecida, transformou o belo cabelo da donzela em [[serpente]]s, e deixou seu rosto tão horrível de se contemplar que a mera visão dele transformaria todos que o olhassem em pedra. Na versão de Ovídio, Perseu descreve a punição dada por Atena à Medusa como "justa" e "merecida".
 
=== A morte da Medusa ===