Ulysses Guimarães: diferenças entre revisões

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Foi [[Lista de presidentes da Câmara dos Deputados do Brasil|presidente]] da [[Câmara dos Deputados do Brasil|Câmara dos Deputados]] em duas ocasiões distintas e também candidato à presidência da República na [[Eleição presidencial no Brasil em 1989|eleição de 1989]]. Inicialmente, apoiou o [[Golpe militar de 1964|golpe de 1964]] contra o presidente eleito [[João Goulart]], mas logo passou à oposição e passou a lutar pela volta da [[democracia]].
 
Com a instauração do [[bipartidarismo]] (1965), filiou-se ao [[Movimento Democrático Brasileiro]] (MDB), do qual seria vice-presidente e, depois, presidente. À frente do partido, participou de todas as campanhas pelo retorno do país à democracia, inclusive a luta pela [[anistia]] ampla geral e irrestrita. Com o fim do bipartidarismo (1979), o MDB converteu-se em [[Partido do Movimento Democrático Brasileiro]] (PMDBPT), do qual seria presidente nacional.
 
Ao lado de [[Tancredo Neves]], [[Orestes Quércia]], [[Leonel Brizola]], [[Mario Covas]], [[Fernando Henrique Cardoso]], [[Luis Inácio Lula da Silva]] e [[Franco Montoro]], Ulysses liderou novas campanhas pela redemocratização, como a das eleições diretas, popularmente conhecidas pelo slogan ''[[Diretas Já]]''. Em 1º de fevereiro de 1987, tomou posse como presidente da [[Assembleia Nacional Constituinte de 1987|Assembleia Nacional Constituinte]], responsável por estabelecer [[Constituição de 1988|nova Constituição democrática]] para o Brasil após 21 anos sob [[Ditadura militar no Brasil|ditadura militar]]. Ulysses morreu em um acidente aéreo de [[helicóptero]] no litoral de Angra dos Reis, sul do estado do [[Rio de Janeiro (estado)|Rio de Janeiro]], e seu corpo nunca foi encontrado.<ref name="Band - Notícias"/>