Fon-fon: diferenças entre revisões
Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Reverti o artigo para a versão anterior, devido ao autor ter suprimido referências bibliográficas e não ter mantido regras de estilo. Algumas informações foram reaproveitadas. |
|||
Linha 5:
A revista Fon-Fon foi concebida por Jorge Schmidt. Tendo como um de seus idealizadores o célebre escritor e crítico de arte [[Gonzaga Duque]], tinha no enfoque dado a [[ilustração]] uma de suas principais características. A revista, inclusive, tornou célebres ilustradores como [[Nair de Tefé]], [[J. Carlos]], [[Raul Pederneiras]] e [[K. Lixto]] e contou, inclusive, com a colaboração do pintor [[Di Cavalcanti]] em 1914<ref name=":0">{{citar livro|url=http://www.rio.rj.gov.br/dlstatic/10112/4204434/4101430/memoria22.pdf|título=Fon-fon! Buzinando a modernidade|ultimo=Basso|primeiro=Eliane|editora=Secretaria Especial de Comunicação Social/Prefeitura do Rio de Janeiro|ano=2008|local=Rio de Janeiro|páginas=|acessodata=05/04/2019}}</ref>.
O nome da revista, que remete à
O espectro de temas do periódico passava por hábitos cariocas, como ir aos cafés e aos jogos de futebol
Em 1915, a Fon-Fon sofreu mudanças em sua propriedade e sua direção. Sérgio Silva passou a ser o detentor do semanário, permanecendo assim até a última edição. [[Mário
A partir da década de 1930, os espaços representativos para as crônicas sociais e as sátiras políticas começaram a ficar escassos e perderam o vigor que tinham, transferindo o lugar para a figura feminina e para a divulgação de textos de beleza, comportamento, elegância e luxo. Segmentos como Culinária de bom gosto, Conselhos às mães, Páginas do lar, Como ser bela e moldes para roupas figuravam ao lado das notas sobre o cotidiano e dos escritos sobre literatura, da mesma maneira, a fotografia tomou o espaço da ilustração. Dessa forma, desde a Era Vargas, a publicação buscou constituir pautas relacionadas à afirmação de papéis ideais para a mulher. Observa-se também o aumento da utilização de material acerca da infância, invariavelmente de conteúdo disciplinador.<ref name=":0" />
Linha 15:
Em 1942, com o ingresso do Brasil na Segunda Guerra Mundial, grande parte dos textos tornaram a enfatizar o orgulho nacional, o espírito patriótico e guerreiro do brasileiro. Nesse tempo, o esforço para mudar o viés de conteúdo fez com que a Fon-Fon se aproximasse do gênero do fotojornalismo de atualidades.[2] A revista também envolveu-se na campanha das sufragistas em defesa do voto feminino.<ref name=":0" />
Até 1943, recebeu o slogan de "''Semanário alegre, politico, crítico e esfusiante''”, quando uma mudança editorial alterou este subtítulo para "''Uma revista para o lar''", indicando
{{referências}}
|