Caio Prado Júnior: diferenças entre revisões

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Em [[1966]] foi eleito o Intelectual do Ano, com a conquista do [[Prêmio Juca Pato]], concedido pela [[União Brasileira de Escritores]], devido à publicação, naquele ano, do polêmico ''A revolução brasileira'', uma análise dos rumos do país após o movimento de 1964.<ref name="InfoEscola"/> Este trabalho impulsionaria a reflexão autocrítica da esquerda brasileira em relação ao golpe.<ref name=ditesc>{{Citar livro |autor=[[Elio Gaspari|Gaspari, Elio ]]|título=A Ditadura Escancarada |subtítulo= |língua= |formato= |edição= 2|local=Rio de Janeiro |editora= Editora Intrínseca|ano=2014 |página= |páginas=526 |isbn= 978-85-8057-408-1}}</ref>
 
Sofreu novas perseguições durante o [[Regime Militar]] de [[1964]].<ref name="Brasil Escola"/> Foi expurgado, juntamente com outras 78 pessoas, do cargo de professor em dezembro de 1968.<ref name=ditesc/> Em 1967 havia concedido uma entrevista ao grêmio da [[Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo|Faculdade de Filosofia da USP]], em março de 1941 a 2<sup>a</sup> Auditoria Militar de São Paulo abriu processo contra o historiador por causa de uma das respostas, acusando-o de incitação subversiva.<ref name=ditesc/> Em 25 de março de 1970 foi condenado à pena máxima de 6 anos e meio de detenção, depois de apelar ao [[STF]] conseguiu reduzir a pena a 21 meses.<ref name=ditesc/> Esteve preso no presídio Tiradentes e no 16° Batalhão Universitário da Força Pública, atrás da USP, onde dividiu a cela com um [[Delegado de polícia|delegado]] preso por [[tráfico de drogas]].<ref name=ditesc/>.<ref name=ditesc/>Quando havia cumprido quase toda a pena, foi absolvido pelo STF e libertado, após 525 dias na prisão com 64 anos de idade.<ref name=ditesc/>
 
Faleceu em novembro de 1990.