Revolução digital: diferenças entre revisões
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A '''Revolução Digital''', também conhecida como a '''Terceira Revolução Industrial''', refere-se aos processos associados à passagem da tecnologia eletrônica mecânica e [[Circuito analógico|analógica]] para a eletrônica [[Circuito digital|digital]], iniciada entre o final dos anos 1950 e o final dos anos 1970, com expansão do uso de [[Computador digital|computadores digitais]] e a constituição de arquivos digitais, processo que segue até os dias atuais.<ref>{{Cite web|url=http://history.sandiego.edu/gen/recording/digital.html|title=The Digital Revolution|last=E. Schoenherr|first=Steven|date=5 de maio de 2004|website=|archive-url=https://web.archive.org/web/20081007132355/http://history.sandiego.edu/gen/recording/digital.html|archive-date=7 de outubro 2008|dead-url=|access-date=}}</ref> Implicitamente, o termo também se refere às mudanças radicais trazidas pela [[tecnologia digital]] de computação e comunicação a partir da segunda metade do século XX. Analogamente à [[Revolução Agrícola]] e à [[Revolução Industrial]], a Revolução Digital marcou o início da [[Era da Informação]]. <ref>{{cite web|url=http://searchcio.techtarget.com/definition/Information-Age | title=Information Age}}</ref>
A comunicação digital começou a ser mais propagada depois da invenção dos computadores pessoais. Claude Shannon, um matemático da Bell Labs, é descrito como o responsável de ter criado as bases do conceito e teoria da digitalização através do seu artigo pioneiro em 1948 "''A Mathematical Theory of Communication"''. A revolução digital converteu toda a tecnologia que era analógica para formato digital. Consequentemente, passou a ser possível fazer cópias muito idênticas ao que fosse original. <ref>{{citar livro|título=The mathematical theory of communication|ultimo=Shannon; Warren|primeiro=Claude E; Weaver|editora=University of Illinois Press|ano=1963|local=|páginas=144|acessodata=}}</ref>[[Imagem:HRS-100.jpg|thumb|O antigo computador HRS-100.]]▼
No centro dessa revolução está a [[produção em massa]] e o uso generalizado dos [[Circuito integrado|circuitos]] [[Transistor-Transistor Logic|lógicos digitais]] e tecnologias derivadas, incluindo o computador, o telefone celular digital e a Internet. <ref>{{Cite web|url=http://www.ijims.com/uploads/8173db12811b1899bcf52014418.pdf|title=Cinema in the Age of Digital Revolution|last=Debjani|first=Roy|date=2014}}</ref> Tais inovações tecnológicas transformaram as técnicas tradicionais de produção e de negócios.<ref>{{cite journal|last1=Bojanova|first1=Irena|title=The Digital Revolution: What's on the Horizon?|journal=IT Professional|data=2014|volume=16|issue=1|pages=8–12}}</ref>
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No final da [[década de 1960]], surgiu a [[ARPANET]], criada pela agência norte americana [[ARPA]], com o intuito de interligar dados a outros [[computadores]] da época, interligando bases militares e universidades que faziam pesquisa para o governo. Mas a Internet conhecida nos dias de hoje, só teve início no começo de [[1990]], através do [[World Wide Web]] (Rede de Alcance Mundial) - as iniciais [[WWW]] que digitamos para acessar os sites - criado pela [[Organização Europeia para a Investigação Nuclear]] ([[CERN]]). Antigamente, era apenas de uso exclusivo da indústria bélica, utilizada nas buscas de tecnologia de espionagem. A partir daí o que era de acesso somente de quem tivesse profundo entendimento de computadores, passou a ser alcançado por outras pessoas que não tinham tanto conhecimento. Assim, a Internet que antes era associada a fanáticos por computadores e pesquisadores, ficou popularizada entre diversos tipos de pessoas, fazendo parte dos lares e sendo utilizada por toda a família.
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A [[globalização]] da Internet é muito maior do que a que veio com as [[grandes navegações]], que ampliaram o mercado. O trabalho feito nos parâmetros da [[revolução industrial]] tornou-se muito menos eficaz do que o mercado que a Internet propõe nos dias de hoje. O [[e-commerce|comércio online]] explodiu, trazendo uma nova forma de negociação entre os consumidores e as empresas, sem a necessidade de um vendedor para intermediar a compra. Também na medicina, na [[educação]], nas [[artes]] e na economia, a Internet revolucionou e possibilitou.
== Inclusão e exclusão digital ==
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{{Referências}}
# [[Sérgio Amadeu da Silveira|SILVEIRA, Sérgio Amadeu da]]. ''Exclusão digital : a miséria na era da informação.'' São Paulo: [[Fundação Perseu Abramo]], 2003.▼
==Bibliografia ==
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== Ligações externas ==
* [http://www.revolucaodigital.net/ Revolução]
* [http://www.mundodosfilosofos.com.br/lea20.htm Mundo dos Filósofos]
* SALES, Iracema. [https://diariodonordeste.verdesmares.com.br/editorias/metro/exclusao-digital-cria-um-novo-tipo-de-analfabetismo-1.624016 Exclusão digital cria um novo tipo de analfabetismo]. ''[[Diário do Nordeste]]'', 1º de dezembro de 2004.
* [http://noticias.uol.com.br/ciencia/ultimas-noticias/the-new-york-times/2016/06/25/nao-acabem-com-a-caligrafia-escrever-a-mao-desenvolve-o-cerebro.htm Não acabem com a caligrafia: escrever à mão desenvolve o cérebro]. Por Perri Klass. ''[[The New York Times]]''/ [[Uol]], 25 de junho de 2016.
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