Águeda Sena: diferenças entre revisões

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Depois da experiência japonesa, Sena passa a colaborar regularmente com o TEC e nas encenações de [[Carlos Avilez]]. Aparece, no final de 1970, como actriz e coreógrafa da obra "Breve Sumário da História de Deus" de [[Gil Vicente]] (que foi antecedida da peça "Sotoba Komachi", de [[Yukio Mishima]], trazida do Japão), encenada por Avilez para o TEC. Em 1971 colabora, uma vez mais, com esta companhia na montagem de ''Ivone Princesa da Borgonha'', que recebeu o [[Prémio da Imprensa]] (1971) para "Melhor Espectáculo".<ref name="jor"/><ref>{{citar web |título=Ficha de Espectáculo: Ivone, princesa da Borgonha |url=http://ww3.fl.ul.pt/CETbase/reports/client/Report.htm?ObjType=Espectaculo&ObjId=1702 |data=19 de Março de 2014 |publicado=Centro de Estudos de Teatro & Tiago Certal |acessodata=2018-12-16}}</ref> No final do ano (2 de Dezembro) encena um espectáculo duplo com "Acto Sem Palavras" (de [[Samuel Beckett]]) e "Sinfonia dois Salmos" (mús. [[Ígor_Stravinski|Stravinsky]]) para o TEC. Posteriormente, volta a colaborar com Carlos Avilez em ''[[:es:Fuenteovejuna]]'' (1973), ''Cerimonial para um Combate'' (1975), ''A Ópera dos Três Vinténs'' (1976), ''O Que é Que Aconteceu na Terra dos Procópios'' (1980), ''Onde Vaz, Luís?'' (1981), ''Portugal, Anos 40'' (1982), "''Jedermann (Todo-o-Mundo) Auto da Moralidade da Morte do Homem Rico'' (1983), ''Galileu Galilei'' (1986) e a ''A Dama das Camélias'' (1995).
 
Em 1971 foi convidada para montar, na Noruega, um espectáculo composto por peças curtas do dramaturgo, poeta e músico francês (por vezes associado com o "teatro do absurdo") [[:fr:Jean Tardieu]] (1903-1995). Na qualidade de bolseira da [[Fundação Calouste Gulbenkian]] partiu para Copenhaga (Dinamarca) onde encenou no Durhan-Banden Group, com o qual ganhou um prémio para teatro infantil. Águeda seguiu para a Dinamarca por no ano anterior ter sido, no Conservatório de Lisboa, um dos professores-assistentes dos mestres estrangeiros que regeram várias cadeiras do curso de teatro - Jens Schmidt e Danny Anderson, da Comedievognen"<ref>http://casacomum.org/cc/visualizador?pasta=06815.165.26138#!30</ref>. Em Novembro de 1972 o Serviço de Música da FCG voltou a contratá-la para coreografar mais uma peça para o GGB, "Amargo", com música tradicional indo-portuguesa. Em 1975 coreografa "Adsum" (mús. [[Antonio_Vivaldi|Vivaldi]]), e em 1977 "A Valsa Mais Triste" (mús. [[Gustav_Mahler|Mahler]]), a sua derradeira obra para a Gulbenkian. Em 1979 recebe a carteira profissional de Pedagoga de Teatro e Dança Internacional, tendo sido convidada para exercer funções docentes nos conservatórios de Teatro e de Dança em Berlim, Leipzig e Dresden. Nesse mesmo ano lecciona um seminário de Dinâmica Educativa (para professores) no Instituto Cultural de Macau e dirige um espectáculo luso-chinês sobre textos de [[Gil Vicente]]. Em 1981 elabora para o GETAP (ME) o decreto que regulamentava o ensino da expressão dramática desde o ensino básico ao secundário.
 
A convite de Carlos Trincheiras, Águeda Sena voltou a apresentar-se com a companhia, como intérprete, em 1982, no bailado "Da Vida e da Morte de uma Mulher Só". Entre 1989 e 1994 ocupou lugar de professora na Escola Superior de Teatro e Cinema e, entre Setembro de 1998 e Janeiro de 2000 leccionou também na Escola Profissional de Teatro Experimental de Cascais.