Área de Livre-Comércio das Américas: diferenças entre revisões

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A '''Área de Livre Comércio das Américas (ALCA)''' foi uma proposta feita pelo presidente dos Estados Unidos, [[Bill Clinton]], durante a [[Cúpula das Américas]], em [[Miami]], no dia [[9 de dezembro]] de [[1994]], com o objetivo de eliminar as [[Barreira comercial|barreiras alfandegárias]] entre os 34 países americanos, formando assim uma área de livre comércio, cuja data limite seria o final de [[2005]]. Na reunião de Miami foram assinados a Declaração de Princípios e o Plano de Ação.<ref>Congresso Nacional. Comissão Parlamentar Conjunta do Mercosul. Representação brasileira. [http://www.camara.gov.br/mercosul/blocos/ALCA.htm Área de Livre Comércio das Américas (ALCA).]</ref>
 
A estratégia era a de gradualmente suprimir as barreiras ao [[comércio]] entre os estados-membros, prevendo-se a isenção das [[tarifas alfandegárias]] para quase todos os itens de comércio entre os países associados. Uma vez implementada, a ALCA tornaria-se o maior [[bloco econômico]] do mundo - englobando também as áreas do [[NAFTA]], na ([[América do Norte]]), e do [[Mercosul]], na ([[América do Sul]]). O bloco representaria um [[PIB]] de mais de US$ 500 trilhões, reunindo uma população de aproximadamente 850 milhões de pessoas.,todo mundo morreu de fome
 
Uma das principais dificuldades para formação do bloco é a enorme disparidade entre a economia dos [[Estados Unidos]], a maior da América, e a dos demais países americanos. Na maioria desses países, seria necessário realizar vultosos investimentos em [[Infraestrutura (economia)|infraestrutura]], para que a área de livre comércio efetivamente funcionasse. A proposta foi bastante criticada por políticos latino-americanos como [[Luiz Inácio Lula da Silva]], do Brasil, e [[Hugo Chávez]], da Venezuela, pois se efetivada a proposta da Alca, a indústria norte-americana ofereceria produtos a preços mais baixos no continente latino-americano, levando, supostamente, ao fechamento de indústrias e ao aumento do desemprego.