Martim Afonso de Sousa: diferenças entre revisões
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Descrever a ascendência de Ana Pimentel, mulher de Martim Afonso de Sousa e sua ligação a influentes linhagens de Espanha. Citar a fonte dessa informação. |
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Estudou [[Matemática]], [[Cartografia|Cosmografia]] e [[Navegação]]. Deixou o serviço do [[Duque de Bragança]] para servir El-Rei D. João III que era seu amigo de infância: «como era de um espírito elevado e queria esfera onde se dilatasse em coisas grandes, largou a Alcaidaria-mor de Bragança e outras mercês que tinha do Duque, para servir ao Príncipe D. João, filho de El-Rei D. Manuel. Depois foi a Castela e esteve algum tempo em Salamanca; voltando a Portugal, El-Rei [[João III de Portugal|D. João III]], que já então reinava, o recebeu com muita estimação e honra porque Martim Afonso de Sousa foi um fidalgo em quem concorreram muitas partes, porque era valoroso, dotado de entendimento e talento grande».<ref name=Varnhagen/>
Acompanhou a rainha viúva [[Leonor da Áustria, Rainha de Portugal e de França|D. Leonor]] de Áustria a Castela, onde se casou com Ana Pimentel, de ilustre família espanhola, cerca de junho de 1523. Ana Pimentel era filha de Arias Maldonado, comendador de Estriana e Regedor de Salamanca e Talavera e de D. Joana Pimentel, filha de D. Pedro Pimentel, senhor de Tavara e irmã de D. Bernardino Pimentel, 1 º marquês de Tavara<ref>{{citar livro|url=https://books.google.com.br/books?id=kfzFfg3UAJ8C&printsec=frontcover#v=onepage&q&f=false|título=História Genealógica da Casa Real Portuguesa, Tomo XII, Parte II|ultimo=Sousa|primeiro=D. António Caetano de|editora=|ano=1748|local=Lisboa|página=1106|páginas=|acessodata=16/04/2018}}</ref>. A mãe da mulher de Martim Afonso de Sousa era assim descendente, pelo lado paterno, dos Pimentéis [[:es:Condado_de_Benavente|condes de Benavente]], uma linhagem de origem portuguesa que passara para Espanha no século XIV; e, pelo lado materno, descendia dos [[:es:Condado_de_Alba_de_Liste|condes de Alba de Liste]]. Isso quer dizer que, pelo seu casamento, Martim Afonso de Sousa passou a ficar ligado a algumas das principais linhagens de Espanha.
Em Espanha, onde viveu quatro anos, lutou ao serviço do Imperador [[Carlos V da Espanha|Carlos V]] contra os franceses.
Iniciou sua carreira de homem de mar e guerra ao serviço de Portugal em [[1531]] na armada que El-Rei [[João III de Portugal|D. João III]] determinou mandar ao Brasil, cerca de 1530, indicado por seu primo-irmão D. [[António de Ataíde, 1.º Conde da Castanheira|Antônio de Ataíde]], [[Conde da Castanheira]], Fidalgo do Conselho Real, e usufruindo da amizade e confiança de El-Rei [[João III de Portugal|D. João III]].
[[Ficheiro:Martimafonsodesouza.png|thumb|esquerda|250px|Martim Afonso de Sousa]]
A [[historiografia]] tradicional brasileira encara sua expedição como a primeira expedição [[colónia|colonizadora]]. Levava Regimento para expulsar os franceses da costa brasileira, colocar padrões de posse desde o Rio Maranhão até ao [[Rio da Prata]], o qual não alcançou em função de ter naufragado antes, e dividir a costa
▲A [[historiografia]] tradicional brasileira encara sua expedição como a primeira expedição [[colónia|colonizadora]]. Levava Regimento para expulsar os franceses da costa brasileira, colocar padrões de posse desde o Rio Maranhão até ao [[Rio da Prata]], o qual não alcançou em função de ter naufragado antes, e dividir a costa brasilera em capitanias medidas em léguas de costa que seguidamente El-Rei concederia a [[donatário]]s.
Estava autorizado a escolhe para si mesmo cem léguas de costa da melhor terra e outras oitenta para seu irmão mais novo Pero Lopes de Sousa.
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