Partido Comunista - Seção Brasileira da Internacional Comunista: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Linha 21:
Conquista a legalidade em janeiro de 1927, quando elege [[Azevedo Lima (deputado)|Azevedo Lima]] para a Câmara dos Deputados. Em 12 de agosto do mesmo ano volta à ilegalidade por meio da [[Lei celerada|Lei Celerada]]. Com o fim mandato de Washington Luiz e o fim da [[Lei celerada|Lei Celerada]] o partido volta a legalidade.
 
Após o 1o de maio de 1929, violentamente reprimido pela polícia, o CCE indica os delegados à 1a Conferência Latino-americana dos Partidos Comunistas, que se realiza em junho, em Buenos Aires, Argentina, com o objetivo de apreciar a situação dos PCs latino-americanos face às resoluções do VI Congresso da IC. São indicados Paulo de Lacerda, Mário Grazini, [[Danton Jobim]] e [[Leôncio Basbaum]]. Onde apos chegar ao Brasil um deles procurar Prestes e convidá-lo a participar das [[Eleição presidencial no Brasil em 1930|eleições presidenciais de 1930]], na tática da aliança de classes.<ref>Os delegados brasileiros ao encontro foram Paulo de Lacerda, Leôncio Basbaum, Mário Grazzini e Danton Jobim (Del Roio, 1990, p.80; Pericás, 2010, p.339). não se encontra, nem no texto de Del Roio, nem na versão digital das atas da conferência a relação dos pseudônimos de todos os delegados, de modo que não se sabe quem foi o responsável por essa intervenção</ref> com Prestes não aceitando o convite mas concorrendo pelo cargo de Presidente na Eleição de 1930. Sendo candidato pelo Partido Minervino de Oliveira. e também apresentou ainda candidatos ao Senado Federal. Foram eles Duvitiliano Ramos, gráfico e romancista, e Domingo Brás, tecelão e ex-anarquista, pelo estado do Rio, e Paulo Lacerda, advogado, e Mário Grazini, gráfico, pelo então [[Distrito Federal do Brasil (1891–1960)|Distrito Federal]]. Nenhum deles foi eleito.as eleições foram realizadas no dia 1 de março de 1930 sendo Júlio Prestes o candidato presidencial eleito, mas a partir da recusa da maioria dos políticos e tenentes da Aliança Liberal de aceitar o resultado das urnas, iniciou-se uma [[Conspiração (crime)|conspiração]], com base no Rio Grande do Sul e em Minas Gerais, com a intenção de não permitir que Júlio Prestes assumisse a presidência, o que deveria ocorrer em 15 de novembro. No [[nordeste do Brasil]], o tenente Juarez Távora, que havia fugido da prisão em janeiro de 1930, organizava, na clandestinidade, a revolução. Em 3 de outubro de 1930, no período da tarde, em [[Porto Alegre]], iniciou-se a Revolução de 1930, com a tomada do quartel-general da [[3ª Região Militar]]. Ataque este comandado por [[Osvaldo Aranha]] e Flores da Cunha. Neste ataque aconteceram as primeiras mortes da revolução de 1930. os generais [[Tasso Fragoso]] e [[João de Deus Mena Barreto (II)|Mena Barreto]] e o [[almirante]] [[Isaías de Noronha]] depuseram Washington Luís através de um [[golpe militar]], e formaram uma [[Junta Governativa Provisória de 1930|Junta Militar Provisória]]. No mesmo dia, Osvaldo Aranha foi enviado ao Rio de Janeiro para negociar a entrega do poder a Getúlio Vargas. A Junta Militar governou o Brasil até passar o governo a Getúlio em 3 de novembro de 1930. Washington Luís foi deposto apenas 22 dias antes do término do mandato presidencial, que se encerraria em 15 de novembro de 1930.Em 31 de outubro de 1930 Getúlio Vargas chegou, de trem, ao Rio de Janeiro. O PCB não apoiou a Revolução de 1930. Em suas análises, o movimento seria feito em benefício do imperialismo inglês e, em lugar de introduzir mudanças na estrutura agrária do país, tentaria, ao contrário, “evitar a revolução das massas”.<ref>{{citar web|url=http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8137/tde-21082013-111540/publico/2012_ApoenaCanutoCosenza.pdf|titulo=(PCB), de 1922 a 1935.|data=|acessodata=19/05/2018|publicado=Teses USP|ultimo=Cozensa|primeiro=A C}}</ref>
 
A derrocada de Washington Luís e Júlio Prestes foi cantada assim, por Alvinho e a Orquestra Copacabana, com a marchinha de [[Osvaldo Santiago]] "''Bico de Lacre Não Vem Mais''": ''"Quem disse que um dia ele ia lá no Catete se assentar, dê a mão a palmatória. Não vem mais 'Seu Julinho' porque o povo não quis, 'Bico de Lacre' coitadinho, como tu fostes infeliz... 'O Cavanhaque' deu o fora, deixou 'Seu Julinho' na mão, e este assim desempregado há de tomar um bom pimpão"''. "Bico de Lacre" era apelido de Júlio Prestes dado por [[José Carlos de Macedo Soares]].