História da China: diferenças entre revisões

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Em 2018, o parlamento chinês aprovou o mandato vitalício a Xi Jinping.<ref>{{Citar periódico|data=2018-03-12|titulo=Xi e o fantasma do PC soviético|url=https://www1.folha.uol.com.br/colunas/jaimespitzcovsky/2018/03/xi-e-o-fantasma-do-pc-sovietico.shtml|jornal=Folha de S.Paulo|lingua=pt-BR}}</ref>
 
Desde 1949, a China é governada pelo Partido Comunista da China, uma instituição ateísta que proíbe os membros do partido de praticar a religião enquanto estão na vida pública. No culminar de uma série de campanhas ateístas e anti-religiosas já em curso desde o final do século XIX, a Revolução Cultural, que durou de 1966 a 1976, houve perseguições a diversas religiões. <ref name="BuangChew2014"/><ref name=RMW2ed2009>{{cite book|editor-last1=Woodhead|editor-first1=Linda|editor-last2=Kawanami|editor-first2=Hiroko|editor-last3=Partridge|editor-first3=Christopher H.|title=Religions in the Modern World: Traditions and Transformations|edition=2nd|year=2009|publisher=Routledge|location=London|isbn=0415458900|oclc=237880815}}</ref>{{rp|138}}. Sob os líderes seguintes, as organizações religiosas receberam mais autonomia. O governo reconhece formalmente cinco religiões: [[budismo]], [[taoísmo]], [[cristianismo]] ([[catolicismo]] e [[protestantismo]]) e [[islamismo]] (embora a Igreja Católica chinesa seja independente da Igreja Católica em Roma). No início do século XXI, tem havido crescente reconhecimento oficial do [[confucionismo]] e da [[religião popular chinesa]] como parte da herança cultural da China. Nas últimas décadas tem havido conversas sobre um "avivamento confuciano" na comunidade acadêmica e acadêmica, <ref>Benjamin Elman, John Duncan and Herman Ooms ed. ''Rethinking Confucianism: Past and Present in China, Japan, Korea, and Vietnam'' (Los Angeles: UCLA Asian Pacific Monograph Series, 2002).</ref><ref>Yu Yingshi, ''Xiandai Ruxue Lun'' (River Edge: Global Publishing Co. Inc. 1996).</ref> e tem havido uma proliferação de base de vários tipos de igrejas confucionistas. No final de 2015, muitas personalidades confucionistas formalmente estabeleceram uma igreja sagrada confucionista nacional (孔聖會/孔圣会) na China para unificar as muitas congregações confucionistas e organizações da sociedade civil.

O cristianismo e o islamismo chegaram à China no século VII. O cristianismo não criou raízes até que foi reintroduzido no século XVI pelos missionários jesuítas. <ref name=Blainey>{{cite book|last=Blainey|first=Geoffrey|title=[[A Short History of Christianity]]|year=2011}}</ref>{{rp|508, 532}} No início do século XX, as comunidades cristãs cresceram (o próprio [[Sun Yat-sen]], proclamador da república no país, havia se convertido a religião), mas depois de 1949, missionários estrangeiros foram expulsos e igrejas foram trazidas para instituições controladas pelo governo. Após o final da década de 1970, as liberdades religiosas para os cristãos melhoraram e surgiram novos grupos chineses (porém continua sendo uma religião minoritária... não superando 2.53% da população). O islamismo é praticado pelos [[Hui (povo)|Hui]] e pelos [[uigures]] de [[Xinjiang]].
 
Embora a RPC necessite de crescimento econômico para estimular seu desenvolvimento, o governo começou a se preocupar com o rápido crescimento econômico que estava degradando os recursos e o meio ambiente do país. Outra preocupação é que certos setores da sociedade não estão se beneficiando suficientemente do desenvolvimento econômico da RPC; Um exemplo disso é a grande diferença entre as áreas urbanas e rurais. Como resultado, segundo o ex-secretário geral do PCC e ex-presidente [[Hu Jintao]] e o ex-primeiro-ministro [[Wen Jiabao]], a RPC iniciou políticas para tratar de questões de distribuição equitativa de recursos, mas o resultado não era conhecido a partir de 2014. <ref name="Ref_j">{{cite news | url = http://news.bbc.co.uk/1/hi/world/asia-pacific/4913622.stm | title = China worried over pace of growth | publisher=BBC | accessdate=16 April 2006}}</ref> Mais de 40 milhões de agricultores foram deslocados de suas terras, <ref name="Ref_k">{{cite journal | url = http://migration.ucdavis.edu/mn/more.php?id=3166_0_3_0 | title = China: Migrants, Students, Taiwan | journal = Migration News | date=January 2006 | volume=13 |issue=1}}</ref> geralmente para o desenvolvimento econômico, contribuindo para 87.000 manifestações e tumultos em toda a China em 2005. <ref name="Ref_l">{{cite news | url = https://www.washingtonpost.com/wp-dyn/content/article/2006/01/27/AR2006012701588.html |title = In Face of Rural Unrest, China Rolls Out Reforms | newspaper = The Washington Post | date=28 January 2006}}</ref> Para grande parte da população da RPC, os padrões de vida melhoraram muito substancialmente e a liberdade aumentou, mas os controles políticos permaneceram apertados e as áreas rurais pobres.<ref>{{cite web |last=Thomas | first=Antony | url= https://www.pbs.org/wgbh/pages/frontline/tankman/etc/transcript.html | title=''Frontline'': ''The Tank Man'' transcript | accessdate=12 July 2008 |date=11 April 2006 |work=Frontline |publisher=PBS }}</ref>