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{{Artigo principal|Morte de Ayrton Senna|Grande Prêmio de San Marino de 1994}}
[[Imagem:Senna accident.jpg|thumb|esquerda|Momento do acidente que [[Morte de Ayrton Senna|matou Senna]] durante o [[Grande Prêmio de San Marino de 1994 (Fórmula 1)|GP de San Marino]], em [[Ímola]], [[Itália]].]]
Ao participar da terceira corrida da temporada, o [[Grande Prêmio de San Marino de 1994|GP de San Marino]], em [[Ímola]], Senna rapidamente fez a terceira melhor volta da corrida, seguido por Michael Schumacher. Senna iniciara o que seria a sua última volta na F1; ele entrou na curva Tamburello (a mesma que bateu [[Nelson Piquet]] com a Williams em 1987 e também onde bateu Berger com a Ferrari em 1989) e perdeu o controle do carro devido a uma barra de direção quebrada, seguindo reto e chocando-se violentamente contra o muro de concreto. A [[telemetria]] mostrou que Senna, ao notar o descontrole do carro, ainda conseguiu, nessa fração de segundo, reduzir a velocidade de cerca de 300km300 km/h (195mph195 mph) para cerca de 200km200 km/h (135mph135 mph).<ref>{{Citar web |url=http://www.bbc.co.uk/portuguese/especial/140_sennatenyears/|título=Senna Ten Years|obra=BBC|data=|acessodata=01/02/2017}}</ref> Os oficiais de pista chegaram à cena do acidente e, ao perceber a gravidade, só puderam esperar a equipe médica. Por um momento a cabeça de Senna se mexeu levemente, e o mundo, que assistia pela TV, imaginou que ele estivesse bem, mas esse movimento havia sido causado por um profundo dano cerebral. Senna foi removido de seu carro pelo Professor [[Sid Watkins]], [[neurocirurgião]] de renome mundial pertencente aos quadros da Comissão Médica e de Segurança da Fórmula 1 e chefe da equipe médica da corrida, e recebeu os primeiros socorros ainda na pista, ao lado de seu carro destruído, antes de ser levado de [[helicóptero]] para o Hospital Maggiore de [[Bolonha]] onde, poucas horas depois, foi declarado morto.<ref>{{citar web|título=Brasil chora a morte de um herói|publicado=Jornal do Brasil|obra=memoria.bn.br |url=http://memoria.bn.br/DocReader/030015_11/115848|data=02/05/1994|acessodata=08/09/2018}}</ref>
 
Foi um GP trágico. Além do acidente de [[Rubens Barrichello]] e das mortes de Senna e [[Roland Ratzenberger]], o acidente entre [[J.J. Lehto]] e [[Pedro Lamy]] fez arremessar dois pneus para a arquibancada, ferindo vários torcedores. O italiano [[Michele Alboreto]], da [[Minardi]], perdeu um pneu na saída dos boxes e se chocou contra os mecânicos da Ferrari, ferindo também um mecânico da Lotus.<ref>{{citar web|título=FIA discute hoje mudanças na F1|publicado=Jornal do Brasil|obra=memoria.bn.br|url=http://memoria.bn.br/docreader/030015_11/115969|data=04/05/1994|acessodata=08/09/2018}}</ref> Logo após o acidente de Senna, durante alguns minutos as comunicações no circuito entraram em colapso permitindo que o piloto [[Érik Comas]], da equipe [[Larrousse]], deixasse o ''pit-stop'' e retornasse à corrida quando ela já havia sido interrompida. Comas somente entendeu o que estava acontecendo quando os fiscais de pista mais próximos ao acidente tremularam nervosamente suas bandeiras vermelhas indicando-lhe a situação. Se não fosse por essa atitude, ele poderia ter se chocado com o helicóptero que se encontrava pousado no asfalto da pista aguardando para levar Senna ao hospital.<ref>{{citar web|título=Dirigente duvida de erro do piloto|publicado=Folha de S.Paulo|obra=folha.uol.com.br|url=https://www1.folha.uol.com.br/fsp/1994/5/04/esporte/16.html|data=4/5/1994|acessodata=08/09/2018}}</ref>