História da China: diferenças entre revisões

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==== Religião ====
Graças as provas pode se ter uma ideia da [[religião Shang]]. O povo Shang adorava vários deuses, dos quais muitos eram ascedentes da realeza. Outros eram espíritos da [[Natureza]], e ainda outros possivelmente derivassem de mitos populares ou de cultos locais. O culto dos ancestrais era praticado por grande parcela da população e permaneceu uma parte essencial do culto religioso até os tempos modernos. Um estudo recente mostra que Di significava "deuses" coletivamente e apenas com os Zhous surgiria a ideia de um deus principal. Os indícios descobertos nos túmulos mostra-se claro que acreditavam na [[vida depois da morte]], e as perguntas oraculares podem ter sido dirigidas a antepassados falecidos. A [[corte Shang]] pode ter sido frequentada por Xamãs e, possível, o próprio rei fosse um xamãlíder religioso, de forma similar ao que ocorria com outras civilizações antigas da mesma época, como os reis mesopotâmicos e faraós do Antigo Egito. Se estas opiniões estiverem certas o caráter da religião Shang era muito diferente da abordagem racional das escolas filosóficas que tornariam-se prepoderantes durante o período Zhou.<ref>Roberts, John A. G., ''History of China'' (título original), Palgrave MacMillan, 1999 (primeira edição), 2006 (segunda edição), ISBN 978-989-8285-39-3, pág 39</ref>
 
Os historiadores chineses de períodos posteriores habituaram-se à noção de que uma dinastia sucedia a outra, mas sabe-se que a situação política na China primitiva era muito mais complexa. Alguns acadêmicos sugerem que os xias e os shangs talvez fossem entidades políticas que co-existiram, da mesma maneira que os zhous foram contemporâneos dos shangs.<ref name="ReferenceC"/>