História da China: diferenças entre revisões

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{{artigo principal|[[Período das Primaveras e dos Outonos]]}}
 
No [[século VIII a.C.]], o poder político tornou-se descentralizado, durante o chamado Período das Primaveras e dos Outonos, cujo nome advém dos Anais das Primaveras e dos Outonos. Naquele período, chefes militares locais empregados pelos Zhous começaram a agir com autonomia e a disputar a [[hegemonia]]. A situação agravou-se com a invasão de outros povos a partir de nordeste, como os qins (ou chins), o que forçou os Zhous a mover sua capital a leste, para [[Luoyang]]. Isto marca a segunda grande fase da Dinastia Zhou: os Zhous Orientais. Em cada uma das centenas de Estados que vieram a surgir (alguns meros vilarejos com um castelo), potentados locais detinham a maior parte do poder político e sua subserviência aos reis Zhous era apenas nominal. Este período foi marcado por [[batalha]]s e [[anexação|anexações]] entre uns 170 pequenos [[estado]]s. O lento progresso da [[nobreza]] resultou num aumento na [[alfabetização]]; o incremento na alfabetização estimulou a [[liberdade de pensamento]] e o [[avanço tecnológico]]. Este período viu surgir movimentos intelectuais e filosóficos influentes como o [[confucionismo]], o [[taoísmo]], o [[legalismo]] e o [[moísmo]], parcialmente como reação às mudanças políticas da época.<ref>Roberts, John A. G., ''History of China'' (título original), Palgrave MacMillan, 1999 (primeira edição), 2006 (segunda edição), ISBN 978-989-8285-39-3, págs 43-44, 46-51</ref>. Para efeito comparativo este período poderia ser comparado com o período das cidades-estados da Grécia Antiga da mesma época, devido a descentralização política e grande desenvolvimento de escolas filosóficas.
 
À medida que a era continuava, estados maiores e mais poderosos anexavam ou reivindicavam suserania sobre os menores. Por volta do século VI a.C, a maioria dos pequenos estados havia desaparecido e apenas alguns grandes e poderosos principados dominavam a China. Alguns estados do sul, como Chu e Wu, reivindicaram a independência dos Zhou, com seus líderes se auto-proclamando reis, o que levou os Zhou a reagirem empreendendo guerras contra alguns deles (Wu e Yue).