Escudo: diferenças entre revisões

{{ver desambiguação}}

{{mais-notas|data=Fevereiro de 2008}}

O '''escudo''' (do [[latim]] ''scutu'')<ref>FERREIRA, A. B. H. ''Novo dicionário da língua portuguesa''. 2ª edição. Rio de Janeiro. Nova Fronteira. 1986. p. 692.</ref> é uma [[arma]] defensiva<ref>{{citar web|url=http://www.infopedia.pt/pesquisa-global/escudo|titulo=escudo|data=|acessodata=04/08/2013|autor=Infopédia}}</ref> que consiste essencialmente numa chapa de [[metal]], [[madeira]] ou [[couro]] usada para se proteger de golpes inimigos. A sua origem é difícil de datar. Presume-se que o [[Homo sapiens|homem]] primitivo começou a usar esta arma quando iniciou as suas lutas pela posse de território, logo após a adoção do [[sedentarismo]]. Atualmente, é utilizado pela [[polícia]],<ref>{{citar web|url=http://abordagempolicial.com/2013/06/manifestantes-tomam-escudos-de-policiais-acuados/|titulo=Manifestantes tomam escudos de policiais acuados|data=03/06/2013|acessodata=04/08/2013|autor=abordagempolicial.com}}</ref> sendo confeccionado de materiais [[Sintético|sintéticos]] à prova de [[projétil|bala]]. O principal material usado atualmente é o [[policarbonato]], um material leve e com alta resistência a impacto.

 

== História ==

=== Uso do escudo na [[América Pré-Colombiana]] ===

Os [[Povos ameríndios|nativos das Américas]] faziam escudos com o [[couro]] da [[anta]] [[Curtume|curtido]] no sol. Ele resistia a [[flecha]]das e a [[Projétil|balas]] de [[arcabuz]].<ref name="msc">CAVALCANTE, Messias S. ''Comidas os Nativos do Novo Mundo''. Barueri, SP. Sá Editora. 2014, 403p.ISBN 9788582020364</ref><ref name="acuña">ACUÑA, Cristóbal de (1597-1675). ''Novo descobrimento do rio Amazonas''. Consejeria de Educación de La Embajada de España em Brasil. Uruguay, Oltaver S. A. Buenos Librosactivos. 1994, 211 p.</ref><ref>ANCHIETA, Padre José de (1534-1597) (2004). ''Carta Ânua da Província do Brasil, de 1583, do Provincial José de Anchieta ao Geral P. Cláudio Acquaviva''. Bahia, Salvador, 1º de janeiro de 1584. P. 112-129. ''In'': ''Minhas Cartas por José de Anchieta''. 158 p. São Paulo, Associação Comercial de São Paulo. Os textos das cartas de Anchieta e as notas de rodapé foram extraídas do livro "Cartas, correspondência ativa e passiva" do padre Hélio Abranches Viotti, S. J., Edições Loyola, SP, 1984</ref> Seus escudos também podiam ser feitos de [[palha]], [[taquara]] ou [[madeira]]. Os [[tucanos|índios tucanos]], da [[Amazônia]], faziam escudos trançados com cerca de 60 centímetros de [[diâmetro]].<ref name="msc"/>

 

Algumas tribos da [[Amazônia]] confeccionavam seus escudos com taquaras partidas longitudinalmente e atadas umas às outras.<ref name="acuña"/>

 

Os escudos dos [[astecas]] do [[México]] eram redondos e feitos de [[madeira]] ou [[bambu]] adornados de [[pluma]]s e [[metais preciosos]].<ref name="soustele">SOUSTELLE, Jacques (1912-1990). ''La vida cotidiana de los aztecas em vésperas de la conquista''. Octava reimpresión. ISBN 968-16-0636-1. Mexico, Fondo de Cultura Economica. 1991, 283 p.</ref>

* [http://www.ne.jp/asahi/luke/ueda-sarson/Greek_shield_patterns_1.html ''Classical Greek Shield Patterns'']

 

{{esboço-hist-mil}}