Transtorno alimentar: diferenças entre revisões

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== Tratamentos ==
{{aviso médico}}
O tratamento mais eficaz deve ser multidisciplinar, com acompanhamento [[Medicina|médico]], [[Nutricionista|nutricional]] e [[Psicologia|psicológico]], para que se possa alcançar um peso mais saudável, diminuir a influência dos fatores psicológicos mantenedores desse comportamento, medicar com psicotrópicos como [[antidepressivo]]s e [[topiramato]], acompanhar a evolução dos sintomas e prevenir ou conter as possíveis patologias associadas. Em casos graves, quando o peso corporal está a mais de 25% abaixo do mínimo ideal (por exemplo abaixo de 45kg quando o ideal é 60 kg), pode ser necessária hospitalização. Em caso de obesidade mórbida pode ser feita uma [[cirurgia bariátrica]] a participação da familia e muito importante no tratamento tambem,.
 
As psicoterapias mais recomendadas são a [[Terapia analítico-comportamental]] e [[Terapia cognitivo-comportamental]] (39% de desaparecimento de sintomas a curto prazo). Os remédios psiquiátricos por outro lado tem tido eficácia significantemente menor (20% de desaparecimento de sintomas), tornando os psicotrópicos coadjuvantes dos tratamentos psicológico e nutricional mais voltados para tratar as comorbidades (como depressão e ansiedade) do que o transtorno alimentar em si. Os antidepressivos tem efeito melhor que o placebo apenas em 60% dos casos, podem ter como efeitos colaterais causar perda ou ganho de peso e tem 35% de abandono. Todos tratamentos juntos levam ao desaparecimento de sintomas em 49% dos casos.<ref>Appolinário JC, Silva JAZ. Farmacoterapia dos transtornos alimentares. In: Nunes MA, Appolinário JC, Abuchaim ALA, Coutinho W. Transtornos alimentares e obesidade. Porto Alegre: Artes Médicas; 1998. p. 164-70.</ref>