Acordo Ortográfico de 1990: diferenças entre revisões

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Historial das sucessivas iniciativas tendentes à unificação ortográfica entre [[Portugal]] e o Brasil empreendidas desde que, em 1911, Portugal levou a cabo a primeira grande [[Ortografia da língua portuguesa|reforma ortográfica da língua portuguesa]], não extensível ao Brasil.<ref name = "acordosciberduvidas" /> A máxima diferenciação ortográfica verificou-se aquando da adoção do [[Formulário Ortográfico de 1943]], no Brasil,<ref name="acordosciberduvidas" /> e do [[Acordo Ortográfico de 1945]], em Portugal.<ref name= "portaldalingua" /> Quase três décadas mais tarde, em 1971, no Brasil, e em 1973, em Portugal, foram promulgadas leis que reduziram substancialmente as divergências ortográficas entre os dois países.<ref name= fracasso>{{citar web | url= http://www.priberam.pt/docs/AcOrtog90.pdf |título=Anexo II – Nota Explicativa do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa: "2 – Razões do fracasso dos acordos ortográficos" |obra= Priberam |data= 1990}}</ref> No entanto, iniciativas levadas a cabo em 1975 e, principalmente, em 1986 (esta última já com representantes os cinco [[Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa|novos países africanos lusófonos]]) falharam nos seus intuitos de formulação de regras ortográficas únicas para todos os países a língua portuguesa.<ref name=fracasso/>
 
==== Razões do fracasso dos anteriores acordos ortográficos ====
O grande motivo do malogro do Acordo Ortográfico de 1945 e da tentativa de acordo de 1986 residiu na tentativa de imposição de uma unificação ortográfica absoluta.<ref name=fracasso/> O mesmo quejá não aconteceu com o de 1990 que permite a duplicidade de certas formas admitindo uma variação acentual e gráfica como em "Antônio/António" ou "fato/facto".
 
Em 1945 propunha-se uma unificação ortográfica que englobava a totalidade do vocabulário geral da língua, no entanto tal era conseguido principalmente através da reintrodução no Brasil das chamadas ''consoantes mudas'' ou ''não articuladas'' e da generalização da prática portuguesa de grafar com [[acento agudo]], e não [[Acento circunflexo|circunflexo]], as vogais tónicas ''e'' e ''o'', seguidas das consoantes nasais ''m'' e ''n'', das [[Proparoxítona|palavras proparoxítonas]] (ou esdrúxulas). No entanto, tais propostas acabaram por não ser aceites pelos brasileiros.<ref name=fracasso/> (Como não conseguiram implantar nos brasileiros estas consoantes em 45, impuseram a sua retirada nos vocábulos dos portugueses e africanos com o Acordo de 90 - Um dos argumentos que faz com que se pense que este último acordo é uma imposição brasileira na variante euro-africana.) Na tentativa de acordo de 1986, por seu lado, propunha-se, também, uma unificação ortográfica praticamente absoluta, mas à custa de uma drástica simplificação do sistema de [[acentuação gráfica]], pela supressão dos acentos nas palavras proparoxítonas e [[paroxítona]]s; o que não foi bem aceite por uma parte substancial da opinião pública portuguesa.<ref name = documentocamara>{{citar web |url=http://www.camara.gov.br/internet/reformaortografica/decreto_e_texto_do_acordo.pdf|título=Decreto nº 6.583 | obra = Câmara dos deputados |data= 29 de setembro de 2008 |acessodata=20/06/2011}}</ref>