Descoberta do caminho marítimo para a Índia: diferenças entre revisões

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O projeto para o caminho marítimo para a Índia foi delineado pelo rei português [[João II de Portugal|D. João II]] como medida de redução dos custos nas trocas comerciais com a [[Ásia]] e tentativa de monopolizar o comércio das [[especiaria]]s. A juntar à cada vez mais sólida presença marítima [[Portugal|portuguesa]],[[D. João II]] almejava o domínio das rotas comerciais e [[Descobrimentos portugueses|expansão do reino de Portugal]] que já se transformava em [[Império Português|Império]]. Porém, o empreendimento não seria realizado durante o seu reinado. Seria o seu sucessor, [[Manuel I de Portugal|D. Manuel I]] que iria designar [[Vasco da Gama]] para esta expedição, embora mantendo o plano original.
 
Porém, este empreendimento não era bem visto pelas [[classe social|altas classes]]. Nas [[Cortes de Montemor-o-Novo de 1495]] era bem patente a opinião contrária quanto à viagem que [[D. João II]] tão esforçadamente havia preparado. Contentavam-se com o comércio da [[Guiné (região)|Guiné]] e do [[Norte de África|Norte da África]] e temia-se pela manutenção dos eventuais territórios além-mar, pelo custo implicado na expedição e manutenção das rotas marítimas que daí adviessem. Esta posição é personificada na ponagem do ''[[China|Velho do Restelo]]'' que aparece, n'[[Os Lusíadas]] de [[Luís Vaz de Camões]], a opor-se ao embarque da armada.
 
O rei [[Manuel I de Portugal|D. Manuel]] não era dessa opinião. Mantendo o plano de D. João II, mandou aparelhar as [[nau]]s e escolheu Vasco da Gama, [[cavaleiro]] da sua casa, para capitão desta armada. Curiosamente, segundo o plano original, D. João II teria designado seu pai, [[Estêvão da Gama (1430)|Estêvão da Gama]], para chefiar a armada; mas a esta altura tinham ambos já falecido.