Édito de Fontainebleau: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Igor Dalmy (discussão | contribs)
Etiquetas: Edição via dispositivo móvel Edição feita através do sítio móvel
Igor Dalmy (discussão | contribs)
Alteração de "édito" por "edito", conforme a discussão deste artigo.
Etiquetas: Editor Visual Edição via dispositivo móvel Edição feita através do sítio móvel
Linha 1:
[[File:Édit de Fontainebleau. Page 1 - Archives Nationales - AE-II-887.jpg|thumb|Édito de Fontainebleau]]
O '''ÉditoEdito de Fontainebleau''' foi um decreto histórico assinado em outubro de [[1685]] pelo rei [[Luis XIV da França]] pelo qual revogava o [[Édito de Nantes|Edito de Nantes]] de [[1598]] e ordenava a destruição de igrejas [[huguenotes]] e o fechamento de escolas [[protestantes]]. Como resultado, um grande número de protestantes - estimativas variam entre 200 e 500 mil - deixaram a [[França]] nas duas décadas seguintes, procurando refúgio na [[Inglaterra]], as [[Províncias Unidas]] (nos atuais [[Países Baixos]]), [[África do Sul]], [[Dinamarca]], e em territórios que hoje pertencem à [[Alemanha]] e [[Estados Unidos]].{{Carece de fontes}}
 
== Resposta da Igreja Católica ==
O [[Papa Inocêncio XI]], repudiou severamente o ocorrido e censurou o Rei [[Luís XIV]], que tal ato era totalmente o oposto do pensamento e da vontade da [[Igreja Católica]].{{Carece de fontes}}
 
De todo modo, esta foi a forma com que o historiador francês Claude-Carloman de Rulhière narrou os tratamentos dos padres e dos juízes aos cidadãos hereges, após a revogação do [[Édito de Nantes|Edito de Nantes]] e o estabelecimento do ÉditoEdito de Fontainebleau:
 
{{quote|''Essa foi a ocasião da lei terrível: aqueles que, quando doentes, recusarem o sacramento serão, depois de suas mortes, arrastados pela lama e terão seus bens confiscados. Caso se recuperem, receberão a pena para se redimirem, os homens condenados para sempre às galés, as mulheres à prisão, ambos tendo seus bens confiscados. Mas na maioria de nossas cidades tivemos muitas vezes o horrendo espetáculo de cadáveres arrastados pela lama e também, com frequência, vimos enraivecidos sacerdotes, viático na mão, escoltados por um juiz e seus meirinhos e assistentes, indo às casas de moribundos, e logo depois o populacho fanático divertindo-se com a execução da lei em todo o seu horror. (...) Eu diria que podia ser visto, ao lado do leito dos doentes, um padre cercado por meirinhos e seus assistentes, dispensando com a mais solene pompa os sacramentos sagrados, o mais terrível dos mistérios, instando um homem moribundo a cometer o sacrilégio e zombando dele para a multidão atraída pela curiosidade, alguns tremendo com a profanação, outros se divertindo muito com a visão do herege humilhado, reduzido a uma escandalosa hipocrisia para manter seu capital inteiro para sua família e alguns adornos sem valor para sua sepultura.''<ref>{{citar livro|título=Eclaircissements|ultimo=Rulhière|primeiro=Claude-Carloman de|páginas=Vol. I, pp. 351-355; Vol. II, p. 177.|acessodata=}}</ref>}}