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Os Judeus existiam na [[Península Ibérica]] desde antes do Cristianismo.
 
Em 409 invadiram a [[Península Ibérica]] várias tribos bárbaras, [[Tribos_germânicas_orientais|Germanicos Swabi]], [[Vândalos]], [[Alanos]] seguindo-se os [[Visigodos]] que eram aliados dos Romanos, estabelecendo o [[Reino_Visigótico|Reino Hispano-Visigótico]]. Os Reis Visigóticos eram arianos[[Arianos]]. O Primeiro Imperador Germano-Romano seria [[Alarico II]], que inicia perseguições a Judeus, passando pelo [[Concílios_de_Toledo|Concílio de Toledo]] em 633, e no 6º concílio aplica-se o “Placitum” que distinguia ou vigiava os judeus convertidos ao cristianismo, até ao 6º grau de parentesco ou consanguinidade, até à invasão dos Mouros em 711. Dar-se-ia depois a reconquista e as perseguições continuaram, modificando algumas características até que em reinado de João II (1425-1454) atingiriam a Paz. No final do século XV iniciar-se-ia novamente em Espanha.<ref>{{Citar livro|sobrenome= Saraiva |nome= António José |título= The Marrano Factory: The Portuguese Inquistion and Its New Christians 1536-1765, 402 páginas|editora= BRILL |ano= 2001}}</ref>
 
Sempre existiram minorias étnicas e religiosas em [[Portugal]], sendo os [[judeus]], [[mouros]] e, mais tarde, os contingentes mais expressivos. Os primeiros antecedem provavelmente as invasões dos segundos, tendo gozado muitas vezes de proteção e favorecimento régios, mercê das suas fortunas e atividades mercantis, e até da sua preponderância cultural. Inseridos num Portugal agro-pecuário e [[pesca|piscatório]], dedicar-se-ão aos ofícios ou a atividades liberais (comércio de capitais, ciência, medicina, farmácia, artesanato, ourivesaria, sapataria, alfaiataria e tecelagem) e gradualmente ao [[comércio]] e especialmente à finança, onde não conheciam grande concorrência, por ser vedado ao [[cristão]] a possibilidade de receita de [[juros]] através do [[crédito]] considerando tal [[usura]].