Imigração alemã no Brasil: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Nvschuster (discussão | contribs)
→‎A família Lins: Corrigiu gramática
Etiquetas: Edição via dispositivo móvel Edição via aplic. móvel Edição via aplic. Android
Nvschuster (discussão | contribs)
→‎Causas da imigração no século XIX: Corrigiu erro ortográfico
Etiquetas: Edição via dispositivo móvel Edição via aplic. móvel Edição via aplic. Android
Linha 52:
===Causas da imigração no século XIX===
 
Até 1871 não existia o Estado alemão. Antes da [[Unificação da Alemanha|unificação]], a região era composta por diversos [[principado]]s, [[condado]]s, reinados e [[ducado]]s. As potências europeias enxergavam uma Alemanha unificada como uma ameaça, e mantê-la fragmentada fazia parte da [[geopolítica]] europeia. As [[guerras napoleônicas]] deixaram lastrosrastros de destruição no interior do país. Após a queda de [[Napoleão Bonaparte]], muitos alemães que o haviam servido passaram a ser perseguidos e isso motivou a ida de alguns para o Brasil. Somado a isso, o processo de [[industrialização]] avançava sobre algumas regiões alemãs, o que desestruturou o mercado de trabalho no qual havia ainda resquícios de [[feudalismo]], aumentando a pobreza entre os camponeses. Em decorrência, muitas pessoas viam na emigração uma saída para as suas mazelas.<ref name="osalemaes"/><ref name=massa>{{citar livro | título = Fazer a América: a imigração em massa para a América Latina|autor=Boris Fausto|páginas =–|editora = }}</ref><ref name=braun>{{citar livro | título = História da imigração alemã no sul do Brasil|autor=Felipe Kuhn Braun|páginas =–|editora = }}</ref>
 
Do lado brasileiro, a escolha em atrair elementos germânicos para o país foi resultado da presença de indivíduos influentes de origem alemã no governo imperial brasileiro, tendo papel decisivo na política imigratória traçada. A própria Imperatriz do Brasil, [[Maria Leopoldina de Áustria|D. Leopoldina]], era austríaca.<ref name="massa"/> Atrair imigrantes europeus visava ao "branqueamento" da população brasileira, a ocupação de regiões estratégicas do território, o surgimento de uma classe média vinculada à produção de alimentos e abastecimento do mercado interno e a substituição da mão de obra escrava.<ref>[http://www.feth.ggf.br/migra%C3%A7%C3%A3o.htm As políticas públicas de imigração europeia não-portuguesa para o Brasil – de Pombal à República]</ref>