Incesto: diferenças entre revisões
Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Revertendo para a revisão 54919092 de 2019-04-23 10:20:07 por InternetArchiveBot usando popups |
|||
Linha 15:
===Antiguidade===
33731104 LIGUE KEM GOSTA Na [[China Antiga]], os primos de primeiro grau<ref name=nota2 group=notas/> com os mesmos sobrenomes (isto é, os nascidos dos irmãos do pai) não tinham a permissão para se casarem, enquanto os com sobrenomes diferentes (isto é, primos maternos e primos paternos nascidos das irmãs do pai) eram permitidos.<ref>{{citar livro|último =Gulik |primeiro =Robert Hans van |título=Sexual Life in Ancient China: a Preliminary Survey of Chinese Sex and Society from ca. 1500 B.C. till 1644 A.D. |publicado=Brill |local=Leiden |ano=1974 |página=19 |url=https://books.google.com/books?id=u9MUAAAAIAAJ&pg=PA19 |isbn=90-04-03917-1}} {{en}}</ref>
Vários [[faraó]]s egípcios se casaram com seus irmãos e tiveram vários filhos com eles. Por exemplo, [[Tutancâmon]] casou-se com sua meia-irmã [[Anchesenamon]] e foi ele mesmo filho de uma união incestuosa entre [[Aquenáton]] e uma esposa-irmã não identificada. Atualmente, é geralmente aceito que os casamentos de irmãos foram generalizados entre todas as classes no antigo Egito durante o período greco-romano. Numerosos [[papiro]]s e as declarações do censo romano atestam que muitos maridos e esposas são irmãos e irmãs, do mesmo pai e da mesma mãe.<ref>{{citar livro|último =Lewis |primeiro =N. |título=Life in Egypt under Roman Rule |isbn=0-19-814848-8 |publicado=[[Oxford University Press|Clarendon Press]] |ano=1983}}</ref><ref>{{citar livro|último =Frier |primeiro =Bruce W. |último2 =Bagnall |primeiro2 =Roger S. |autorlink2 =Roger S. Bagnall |título=The Demography of Roman Egypt |publicado=[[Cambridge University Press]] |local=Cambridge, UK |ano=1994 |isbn=0-521-46123-5}}</ref><ref>{{citar periódico|último =Shaw |primeiro =B. D. |título=Explaining Incest: Brother-Sister Marriage in Graeco-Roman Egypt |periódico=Man, New Series |volume=27 |número=2 |ano=1992 |páginas=267–299 |jstor=2804054 |doi=10.2307/2804054}} {{en}}</ref><ref>{{citar periódico|último =Hopkins |primeiro =Keith |autorlink =Keith Hopkins |ano=1980 |título=Brother-Sister Marriage in Roman Egypt |url=http://humweb.ucsc.edu/jklynn/ancientwomen/HopkinsBrotherSisterMarriage.pdf |periódico=Comparative Studies in Society and History |volume=22 |páginas=303–354 |doi=10.1017/S0010417500009385 |número=3}} {{en}}</ref>
Linha 45:
O incesto entre um adulto e uma pessoa abaixo da [[idade de consentimento]] é considerado uma forma de [[abuso sexual infantil]]<ref>{{citar livro|título=Child Sexual Abuse: Intervention and Treatment Issues |primeiro =Kathleen C. |último =Faller |publicado=DIANE Publishing |ano=1993 |isbn=978-0-7881-1669-8 |página=64 |url=https://books.google.com/books?id=D-SEwHNu_NcC&pg=PA64}} {{en}}</ref><ref>{{citar livro|título=Child Sexual Abuse: A Handbook for Health Care and Legal Professionals |primeiro =Diane H. |último =Schetky |primeiro2 =Arthur H. |último2 =Green |publicado=Psychology Press |ano=1988 |isbn=978-0-87630-495-2 |página=128 |url=https://books.google.com/books?id=QYyzGgZbllYC&pg=PA128}} {{en}}</ref> que tem se mostrado uma das formas mais extremas de abuso infantil; muitas vezes resulta em [[trauma psicológico]] grave e de longo prazo, especialmente no caso de incesto por parte dos pais.<ref name= Courtois>{{citar livro|título=Healing the Incest Wound: Adult Survivors in Therapy |último =Courtois |primeiro =Christine A. |publicado=W. W. Norton & Company |página=208 |ano=1988 |isbn=0-393-31356-5}}</ref> Sua prevalência é difícil de generalizar, mas uma pesquisa estimou 10-15% da população geral como tendo pelo menos algum contato sexual, com menos de 2% envolvendo relações sexuais ou tentativa de relações sexuais.<ref>{{citar livro|último =Nemeroff |primeiro =Charles B. |autorlink =Charles Nemeroff |último2 =Craighead |primeiro2 =W. Edward |título=The Corsini Encyclopedia of Psychology and Behavioral Science |publicado=Wiley |local=New York |ano=2001 |isbn=0-471-24096-6}} {{en}}</ref> Entre as mulheres, a pesquisa produziu estimativas de até 20%.<ref name= Courtois/>
O incesto entre [[pai]] e [[filha]] foi durante muitos anos a forma mais comumente relatada e estudada de incesto.<ref name=Herman>{{citar livro|último =Herman |primeiro =Judith |autorlink =Judith Lewis Herman |título=Father-Daughter Incest |publicado=Harvard University Press |ano=1981 |local=Cambridge, Massachusetts |página=282 |isbn=0-674-29506-4}} {{en}}</ref>Mais recentemente, estudos sugeriram que o incesto do irmão, particularmente os irmãos mais velhos que têm relações sexuais com irmãos mais novos, é a forma mais comum de incesto,<ref>{{citar periódico|último =Goldman |primeiro =R. |último2 =Goldman |primeiro2 =J. |ano=1988 |título=The prevalence and nature of child sexual abuse in Australia |periódico=Australian Journal of Sex, Marriage and Family |volume=9 |número=2 |páginas=94–106}} {{en}}</ref><ref>Wiehe, Vernon (1997). ''Sibling Abuse: Hidden Physical, Emotional, and Sexual Trauma''. Sage Publications, ISBN 0-7619-1009-3 {{en}}</ref><ref>Rayment-McHugh, Sue; Ian Nesbit (2003). "[https://web.archive.org/web/20070902110255/http://www.aic.gov.au/conferences/2003-abuse/nisbet.pdf Sibling Incest Offenders As A Subset of Adolescent Sex Offenders]." Paper presented at the Child Sexual Abuse: Justice Response or Alternative Resolution Conference convened by the Australian Institute of Criminology and held in Adelaide, 1–2 May 2003 {{en}}</ref><ref>{{citar periódico|último1 =Canavan |primeiro1 =M. C. |último2 =Meyer |primeiro2 =W. J. |último3 =Higgs |primeiro3 =D. C. |ano=1992 |título=The female experience of sibling incest |doi=10.1111/j.1752-0606.1992.tb00924.x |periódico=Journal of Marital and Family Therapy |volume=18 |número=2 |páginas=129–142 }} {{en}}</ref><ref>{{citar periódico|último =Smith |primeiro =H. |último2 =Israel |primeiro2 =E. |ano=1987 |título=Sibling incest: A study of the dynamics of 25 cases |periódico=Child Abuse and Neglect |volume=11 |páginas=101–108 |doi=10.1016/0145-2134(87)90038-X |pmid=3828862 |número=1}} {{en}}</ref><ref>{{citar periódico|último =Cole |primeiro =E |ano=1982 |título=Sibling incest: The myth of benign sibling incest |periódico=Women and Therapy |volume=1 |número=3 |páginas=79–89 |doi=10.1300/J015V01N03_10}} {{en}}</ref><ref>Cawson, P., Wattam, C., Brooker, S., & Kelly, G. (2000). [http://www.nspcc.org.uk/inform/research/findings/childmaltreatmentintheunitedkingdom_wda48252.html Child maltreatment in the United Kingdom: A study of the prevalence of child abuse and neglect] {{Wayback|url=http://www.nspcc.org.uk/inform/research/findings/childmaltreatmentintheunitedkingdom_wda48252.html
== Tipos ==
|