Arturo Frondizi: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Adição de importante informação faltante.
Etiquetas: Edição via dispositivo móvel Edição feita através do sítio móvel
Linha 1:
{{SemMais-fontes|data=dezembromaio de 20132019}}
 
{{Info/Político/Presidente
Linha 20:
| assinatura = Firma de frondizi.JPG
}}
'''Arturo Frondizi Ercoli''' ([[Paso de los Libres]], [[28 de outubro]] de [[1908]] — [[Buenos Aires]], [[18 de abril]] de [[1995]]) foi um [[advogado]] e [[político]] [[argentino]], ocupando o cargo de Presidente da República entre [[1 de maio]] de [[1958]] e [[29 de março]] de [[1962]].<ref name="Casa Rosada">{{citar web|URL=https://www.casarosada.gob.ar/informacion/discursos/18-nuestro-pais/galeria-de-presidentes/437-arturo-frondizi-1958-1962|título=Arturo Frondizi Ercoli|autor=Museo de Casa Rosada|data=|publicado=Casa Rosada-Presidencia de la Nación|acessodata=25 de maio de 2019}}</ref>
 
Durante o processo eleitoral que elegeu Frondizi, o [[Peronismo]] estava proibido na Argentina. Por este motivo, firmou um acordo escrito com [[Juan Domingo Perón]] comprometendo-se a anular as leis de proibição ao partido Justicialista ao passo que Perón deveria indicar a seus seguidores que votassem em sua candidatura.
Isso porém no primeiro momento não aconteceu e Frondizi não cumpriu sua promessa com medo de um novo golpe militar.
 
Em seu governo foi sancionada uma nova lei sindical. A produção de [[petróleo]] triplicou, obtendo-se a autosuficiência argentina do produto. Grandes projetos de [[hidroeletricidade]] foram iniciados, além da construção de uma extensa rede de [[rodovia]]s. A indústria de base foi impulsionada, com investimentos em [[petroquímica]], [[siderurgia]], implemento de técnicas agrícolas e expansão de escolas de educação técnica. Assim, a Argentina iniciou uma década ([[1963]]-[[1974]]) em que apresentou uma das mais altas taxas de crescimento do mundo, além de praticamente erradicar a [[pobreza]]. (Gerchunoff<ref name="Casa Rosada"></ref><ref>{{citar livro|autor=GERCHUNOFF,309Pablo; LLACH, Lucas|título=El ciclo de la ilusión y el desencanto. Un siglo de políticas económicas argentinas- Capítulo El impulso desarrolllista (1958-1963)|editora=Buenos Aires: Ariel|ano=1998|páginas=490|id=ISBN 950-9122-57-2.}}</ref>
 
As [[Forças Armadas]] restringiram bastante seu governo, com seis tentativas de golpe. A cada uma delas era obrigado a ceder mais espaço de seu governo para os militares.
Linha 31:
Sua [[política externa]] foi independente, com boas relações com [[John F. Kennedy]] e oposição à expulsão de [[Cuba]] da [[OEA]], chegando a se reunir com [[Ernesto Guevara]] na residência presidencial argentina.
 
Impopular e sem apoio, Frondizi anulou a ilegalização do Peronismo em [[1961]], objetivando ganhar apoio dos peronistas, tendo o partido ganho nas eleições legislativas do ano seguinte em 10 das 14 [[província]]s argentinas. Contudo as Forças Armadas exigiram que Frondizi anulasse as eleições - o que não ocorreu - desencadeando um [[golpe militar]] que o destituiu em [[29 de março]] de [[1962]].<ref>{{citar web|URL=https://www.infobae.com/historia/2017/04/20/arturo-frondizi-el-presidente-que-no-pudo-con-tantos-enemigos/|título=Arturo Frondizi, el presidente que no pudo con tantos enemigos|autor=Alfredo Serra|data=20 de abril de 2017|publicado=Infobae|acessodata=25 de maio de 2019}}</ref>
 
Frondizi ficou preso na [[ilha Martín García]] e posteriormente em [[Bariloche]] até a posse de [[Arturo Illia]] na presidência, em [[1963]].
 
{{Referências}}
 
{{Começa caixa}}