Khmer Vermelho: diferenças entre revisões

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Esta organização é lembrada principalmente por suas políticas de [[Engenharia social (ciência politica)|engenharia social]], que resultaram em um [[genocídio]].<ref name="Janet McLellan">{{citar livro|último =McLellan|primeiro =Janet |título=As Muitas Pétalas da Lótus: Cinco Comunidades Budistas Asiáticas em Toronto|url=http://books.google.co.uk/books?id=NMm024458s4C&pg=PA137&dq=Khmer+Rouge+social+engineering&hl=en&ei=VzRCTIyXKJWI4Qb5ubCXBw&sa=X&oi=book_result&ct=result&resnum=2&ved=0CDEQ6AEwAQ#v=onepage&q=Khmer%20Rouge%20social%20engineering&f=false|edição=1st|data=1 April, 1999|publicado= Imprensa da Universidade de Toronto|isbn=978-0802082251|página=137|capítulo=5}}</ref> Suas tentativas de [[reforma agrária]] levaram à fome generalizada, enquanto sua insistência na autossuficiência, até mesmo nos serviços médicos, levou à morte de milhares de pessoas em conseqüência de doenças tratáveis (tais como [[malária]]). Execuções brutais e arbitrárias e [[tortura]] praticadas por seus oficiais contra elementos considerados subversivos, ou durante expurgos em suas próprias fileiras entre [[1976]] e [[1978]] são consideradas como tendo constituído um genocídio<ref name="Steven R. Ratner" />, com mortes atingindo cerca de 20% da população.<ref name="Steven R. Ratner">{{citar livro|url=http://books.google.co.uk/books?id=4oEix673qakC&pg=PA268&dq=The+Khmer+Rouge&hl=en&ei=qwVDTJ3dIpCC4Qa23ZW7DQ&sa=X&oi=book_result&ct=result&resnum=3&ved=0CDYQ6AEwAjgK#v=onepage&q=The%20Khmer%20Rouge&f=false|título=Responsabilidade por Atrocidades contra os Direitos Humanos na Lei Internacional: Além do Legado de Nuremberg.|ultimo=|primeiro1=Steven R.|primeiro2=Jason S.|data=5 de abril de 2001|editora=|ano=|local=|página=272|páginas=|isbn=978-0198298717|acessodata=|último1=Ratner|último2=Abrams|edição=2ª|publicado=OUP Oxford}}</ref>
 
Depois da intervenção vietnamita em 1978, os [[Estados Unidos]], o [[Reino Unido]], a [[China]] e a [[Tailândia]] ajudaram os Vermelhos a combater o novo governo.<ref>{{Citar periódico|ultimo=|primeiro=|data=|titulo=China, EE UU y los jemeres rojos|url=https://elpais.com/diario/1998/05/11/opinion/894837607_850215.html|jornal=El País|lingua=es|local=|issn=|acessodata=}}</ref> O Khmer Vermelho e os partidos anticomunistas cambojanos encontraram um governo no exílio, que obtém o reconhecimento da maioria dos países ocidentais e asiáticos.<ref>{{Citar periódico|ultimo=|primeiro=|data=|titulo=Seis países del sur de Asia piden ayuda para la guerrilla camboyana|url=https://elpais.com/diario/1985/02/15/internacional/477270013_850215.html|jornal=El País|lingua=es|local=|issn=|acessodata=}}</ref>
 
O clandestino Partido Comunista da Kampuchea constituía a liderança secreta do Khmer Vermelho, uma vez que seu nome oficial era conhecido apenas por alguns íntimos: o Partido se denominava “'''angkar'''” (a “''organização''”) e anunciou oficialmente sua existência em [[1977]], quase dois anos após o estabelecimento da [[Kampuchea Democrática]]. Após a queda do regime do Khmer Vermelho, o restante das forças guerrilheiras da organização ficou conhecidas como o '''Exército Nacional do Kampuchea Democrático'''. Em 1981, o partido foi dissolvido e substituído pelo '''Partido do Kampuchea Democrático'''.<ref>{{citar jornal| url=http://www.globalpolicy.org/component/content/article/163/28940.html|obra=Harvard International Review|título=No Redemption - The Failing Khmer Rouge Trial By Allan Yang|data=2008}}</ref> Atualmente, o ex-líder comunista [[Hun Sen]] que lutou contra [[Lon Nol]] pelo Khmer Vermelho e depois contra [[Pol Pot]] é o [[Primeiro-ministro do Camboja]] no partido que governa o país chamado de [[Partido Popular do Camboja]].