Cristão-novo: diferenças entre revisões

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'''Cristão-novo''' ou '''converso''' era a designação dada em [[Portugal]] e [[Espanha]] aos [[judeu]]s convertidos ao [[cristianismo]], em contraposição aos [[cristão-velho|cristãos-velhos]].
==Nota Introdutória do HistoriadorProfessor António José Saraiva==
 
A leitura deste assunto em epígrafe, remete desde logo para a compreensão: “A única realidade da dicotomia entre Velho e Novo Cristão só existia na taxonomia Inquisitória. A definição religiosa ou étnica dos cristãos novos eram, em última análise, meramente formais e burocráticos. Além disso, a etiqueta do Novo Cristão pode se basear em rumores originários de genealogias duvidosas, calúnia e intriga.” No livro “Account of the Cruelties exercised by the inquisition in Portugal, 1708” o autor escreve que “o rótulo Novo Cristão é baseado em meras presunções, acolchoado e inchado com invenções e mentiras”. Este último, sendo um livro que ao não identificar o autor não é propriamente aceite, mas que da sua análise fornece "lógica" com descritivos que na sua avaliação fazem corresponder, inteerligar, os factos omissos, ocultos, na forma que a Inquisição relatava os seus procedimentos. <ref>{{Citar livro|sobrenome= Saraiva |nome= António José |título= The Marrano Factory: The Portuguese Inquistion and Its New Christians 1536-1765, 402 páginas|editora= BRILL |ano= 2001}}</ref><ref>{{Citar livro|sobrenome= Inquisition |nome= One of the secretaries to the |título= Account of the Cruelties exercised by the inquisition in Portugal |editora= printed for R. Burrough and J. Baker, at the Sun & Moon in Cornhill |ano= 1708}}</ref>