Bispo do Rosário: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Etiquetas: Edição via dispositivo móvel Edição feita através do sítio móvel
Linha 1:
{{Info/Biografia/Wikidata|legenda=Estátua do artista em sua terra natal, Japaratuba, Sergipe.}}
'''Arthur Bispo do Rosário Paes''' ([[Japaratuba]], [[Sergipe]], [[14 de maio|10 de maio]] de [[1909]]<ref name="data">{{citar web|url=http://www.abpbrasil.org.br/medicos/publicacoes/revista/arquivos/03Artigo%20Original%20-%203%20Bispo.pdf|titulo=ARTHUR BISPO DO ROSARIO – BIOGRAFIA CLÍNICA|data=20-10-2001|publicado=Abpbrasil|acessodata=05-07-2011}}</ref> ou, segundo outras fontes, [[16 de março]] de [[1911]]<ref group="Nota">De acordo com registros da [[Light S.A.|Light]], onde prestou serviço entre 1933 e 1937.</ref> – [[Rio de Janeiro (cidade)|Rio de Janeiro]], [[Rio de Janeiro (estado)|Rio de Janeiro]], [[5 de julho]] de [[1989]]<ref name="data" />) foi um [[artista plástico]] [[brasil]]eiro.
 
Considerado louco por alguns e gênio por outros, a sua figura insere-se no debate sobre o pensamento [[eugenia|eugênico]], o preconceito e os limites entre a insanidade e a arte no Brasil. A sua história liga-se também à da [[Colônia Juliano Moreira]], instituição criada no Rio de Janeiro, na primeira metade do [[século XX]], destinada a abrigar aqueles classificados como anormais ou indesejáveis (doentes psiquiátricos, alco
 
== Biografia ==
Arthur Bispo do Rosário era natural de Japaratuba, no interior do estado de Sergipe – onde nascera em 1909, e para onde jamais retornou – para ingressar, em 1925, na Marinha ele foi boxeador e biscateiro. Entre 1933 emlkljo 1937, trabalhou no Departamento de Tração de Bondes, na cidade do Rio de Janeiro. Por fim, como empregado doméstico da família Leone, no bairro carioca do Botafogo.<ref>http://cartanaescola.com.br/single/show/112</ref><ref>http://www.almanaquebrasil.com.br/personalidades-arte/9730-arthur-bispo-do-rosario.html</ref>
 
Na noite 21 de dezembro de 1938, despertou com alucinações que o conduziram ao patrão, o advogado Humberto Magalhães Leoni, a quem disse que iria se apresentar à [[Igreja da Candelária]]. Depois de peregrinar pela rua Primeiro de Março e por várias igrejas do então Distrito Federal, terminou subindo ao [[Mosteiro de São Bento]], onde anunciou a um grupo de monges que era um enviado de Deus, encarregado de julgar os vivos e os mortos. Dois dias depois foi detido e fichado pela polícia como negro, sem documentos e indigente, e conduzido ao [[Hospício Pedro II]] (o hospício da Praia Vermelha), primeira instituição oficial desse tipo no país, inaugurada em 1852, onde anos antes havia sido internado o escritor [[Lima Barreto (escritor)|Lima Barreto]] (1881-1922).<ref>{{citar web|url=http://www.saraivaconteudo.com.br/Materias/Post/10423|título=Lima Barreto, entre o hospício e o cemitério|autor=Bruno Dorigatti|data=27 de setembro de 2010|publicado=Saraiva|acessodata=21 de novembro de 2012}}</ref>
Linha 25:
== Bibliografia ==
* Almeida, Jane de; Silva, Jorge Anthonio. [http://books.google.com/books?id=dCYtdUXmoP4C&pg=PT28&ots=OIgjq_8OwX&dq=%22arthur+bispo%22&sig=8R7qsWa6Wk_v5Ij2VuTNHY12SJ0#PPP1,M1 Ordenação e vertigem / Ordering and vertigo]. São Paulo: CCBB/Takano, 2003.
* BurrowesBurrowehhs, Patricia. O Universo segundo Arthur Bispo do Rosário.
* [[Luciana Hidalgo|Hidalgo, Luciana]]. Arthur Bispo do Rosário O Senhor do Labirinto. Ed Rocco.
* Kato, Gisele. O artista redentor. São Paulo, Revista Bravo!, 2003.