Revolução Francesa: diferenças entre revisões

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→‎Monarquia Constitucional: Correção das cores da bandeira.
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{{AP|Tomada da Bastilha}}
 
Após a Assembleia Nacional, o rei demitiu do ministro Jacques Necker, conhecido por suas posições reformistas. Em razão disso, a população de Paris se mobilizou e tomou as ruas da cidade. Os ânimos mais exaltados conclamavam todos a tomar as [[arma]]s. O rei decidiu reagir fechando a Assembleia, mas foi impedido por uma sublevação popular em Paris, reproduzida a seguir em outras cidades e no campo. O [[Conde de Artois]] (futuro [[Carlos X de França|Carlos X]]) e outros dirigentes reacionários, defrontados a tais ameaças, fugiram do país, transformando-se no grupo dos ''émigrés''. A burguesia parisiense, temendo que a população da cidade aproveitasse a queda do antigo sistema de governo para recorrer à ação direta, apressou-se a estabelecer um governo provisório local, a ''Comuna''. Este governo popular, em 13 de julho, organizou a [[Guarda Nacional Francesa|Guarda Nacional]], uma milícia burguesa para resistir tanto a um possível retorno do rei, quanto a uma eventual mais violenta da população civil, cujo comando coube ao deputado da Assembleia e herói da [[independência dos Estados Unidos]], [[Marie Joseph Motier]], o [[Marquês de La Fayette]]. A bandeira dos Bourbons foi substituída por uma de corcores Vermelhavermelha, pretaazul e branca, que passou a ser a [[Bandeira da França|bandeira nacional]]. E, em toda a França, foram constituídas unidades da milícia e governos provisórios.<ref name="Mignet, History…, Chapter I">Mignet, François. [http://www.gutenberg.org/cache/epub/9602/pg9602-images.html ''History of the French Revolution from 1789 to 1814''], disponível no ''[[Projeto Gutenberg]]''.</ref>
 
Enquanto isso, os acontecimentos precipitaram-se e a agitação tomou conta das ruas: em 13 de julho constituíram-se as [[Milícias de Paris]], organizações militares-populares. No dia 14 de julho, populares armados invadiram o [[Arsenal dos Inválidos]], à procura de [[munição|munições]] e, em seguida, invadiram a [[Bastilha]], uma fortaleza que fora transformada em [[prisão]] política, mas que já não era a terrível prisão de outros tempos. Dentro da prisão, estavam apenas sete condenados: quatro por roubo, dois nobres por comportamento imoral, e um por assassinato. A intenção inicial dos rebeldes ao tomar a Bastilha era se apoderar da [[pólvora]] lá armazenada. Caiu assim um dos símbolos do Absolutismo. A Queda da Bastilha causou profunda emoção nas províncias e acelerou a queda dos intendentes. Organizaram-se novas municipalidades e guardas nacionais.<ref name="Mignet, History…, Chapter I"/>