Pós-estruturalismo: diferenças entre revisões
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O pós-estruturalismo é definido por sua relação com seu predecessor, o estruturalismo, um movimento intelectual desenvolvido na Europa no início até metade do século XX, que defendia que a cultura humana pode ser entendida através da estrutura - modelada pela língua - que diferencia a realidade concreta da abstração de ideias - uma "terceira ordem" que media entre as duas. Um exemplo de estruturalismo que foi muito influente é o de [[Claude Lévi-Strauss|Lévi-Strauss]], em seus procedimentos ele procura padrões que organiza os conteúdos, mas cujas lógicas básicas não se reduzem à algum conteúdo especificamente, são as formas que organizam esses últimos, mas só se chega as formas através dos conteúdos que as formas organizam.
O prefixo ''pós'' não é, todavia, interpretado como sinal de contraposição ao estruturalismo. De fato, esses pensadores levaram às últimas consequências os conceitos e desenvolvimentos do estruturalismo, até dissolvê-los no
O pós-estruturalismo instaura uma teoria da [[desconstrução]] na [[análise literária]], liberando o texto para uma pluralidade de sentidos. A realidade é considerada como uma construção social e subjetiva, em perpétuo devir. A abordagem é mais aberta no que diz respeito à diversidade de métodos, neste sentido, "o Pós-estruturalismo não pode ser simplesmente reduzido a um conjunto de pressupostos compartilhados, a um método, a uma teoria ou até mesmo a uma escola. É melhor referir-se a ele como um movimento de pensamento - uma complexa rede de pensamento - que corporifica diferentes de prática crítica"<ref name=":0" /> (PETERS, 2000, p. 29). Em contraste com o estruturalismo, que não afirma a independência e superioridade do significante em relação ao significado (para eles os dois são inseparáveis), os pós-estruturalistas veem o [[significante]] e o significado como separáveis.
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